terça-feira, 27 de junho de 2006
Calendário dos Quartos-de-final
Alemanha - Argentina (30 Junho, 16:00, Berlim)
Itália - Ucrânia (30 Junho, 20:00, Hamburgo)
PORTUGAL - Inglaterra (1 Julho, 16:00, Genselkirchen)
Brasil - França (1 Julho, 20:00, Frankfurt)
Nas meias-finais, os vencedores de cada diz defrontam-se para apurar os finalistas.
Últimos jogos dos Oitavos-de-final!!
Ontem Itália e Ucrânia seguiram em frente e vão-se defrontar na próxima eliminatória. A Itália eliminou a Austrália por 1-0, com o golo a surgir num lance muito polémico, com um penalty muito duvidoso a ser marcado aos 95 minutos!!! Totti não se preocupou com isso e atirou para o fundo da baliza australiana, apurando a equipa transalpina para os quarto-de-final.
Já a Ucrânia eliminou a Suiça, num jogo algo maçador, que terminou 0-0 nos 120 minutos, com a Ucrânia a ser mais feliz na marcação das grandes penalidades. 3-0 foi o resultado final, com o aspecto curioso de a Suiça ter sido eliminada sem ter sofrido qualquer golo no tempo regulamentar. Os únicos golos sofridos foram estes 3 penalties da equipa ucraniana...
Nos jogos de hoje, Brasil e França também seguiram em frente para se defrontarem nos quartos-de-final. O Brasil eliminou facilmente o Gana, com golos de Ronaldo, Adriano e Zé Roberto. A equipa africana não conseguiu fazer frente ao campeão do mundo, e o Brasil segue facilmente em frente rumo aos quartos-de-final.
Já a França surpreendeu, ao vencer a Espanha por 3-1. Os espanhóis marcaram primeiro, aos 27', e quando tudo indicava que os franceses iam ficar pelo caminho a reviravolta ocorreu. Ribery foi o primeiro a marcar, ao empatar o jogo aos 41'. Mas na segunda parte a França marcou ainda mais dois golos, bem perto do final. Vieira aos 83' e Zidane aos 92' sentenciaram o jogo, num jogo que foi um dos mais interessantes deste Mundial. Agora os franceses vão defrontar os brasileiros nuns quartos-de-final que prometem.
segunda-feira, 26 de junho de 2006
FIFA World Cup 2006 : Oitavos-de-final
No segundo dia, Portugal e Inglaterra seguiram também em frente. Ambos venceram por 1-0, deixando pelo caminho as selecções da Holanda e do Equador. Beckham e Maniche foram os marcadores de serviço.
Oitavos-de-final:
Alemanha - Suécia 2-0 (Podolski, 2)
Argentina - México 2-1 (Crespo e Maxi Rodriguez ; Marquez)
Inglaterra - Equador 1-0 (Beckham)
Portugal - Holanda 1-0 (Maniche)
QUARTOS-DE-Final
Alemanha - Argentina
PORTUGAL - Inglaterra
SOFRE PORTUGAL!!!
Foi um jogo de muitos nervos, com Portugal a entrar mal no jogo. A Holanda conseguiu superiorizar-se no inicio, e criou logo alguns lances perigosos, principalmente com os remates de longe de Van Bommel e Van Persie, e do irrequieto Robben. Aos sete minutos uma entrada violentissima sobre Cristiano Ronaldo praticamente "arrumou" o craque português, que ainda jogou até aos 33', quando caiu no chão e foi substituido. Mas antes disso, à passagem do minuto 23, Maniche volta a marcar à equipa holandesa.
Um cruzamento rasteiro de Deco, a bola a chegar a Pauleta, que a deixa para Maniche, que a desvia do seu opositor e remata para o fundo da baliza de Van der Sar. Mais um grande golo de Maniche contra a Holanda depois daquele fantástico golo que o médio português marcou à mesma equipa durante o Euro-2004. Portugal ganhava então confiança, a Holanda parecia acusar um pouco o golo, mas até intervalo as melhores oportunidades continuaram a pertencer aos holandeses.
Já nos descontos da primeira parte, o primeiro balde de água fria para a equipa portuguesa. Costinha, já amarelado, tem um lance de pura ingenuidade, e corta a bola com a mão no meio-campo, num lance totalmente inofensivo. Segundo amarelo e consequente expulsão, e as contas a complicarem-se para a equipa portuguesa.
Scolari teve então que mexer na equipa, e começou a segunda parte com Petit para fazer o lugar do expulso Costinha, e tirou Pauleta, deixando Figo e Simão soltos nas alas, numa clara aposta para defender o resultado e tentar explorar o contra-ataque sempre que possível. Esperava-se uma Holanda muito ofensiva na segunda parte, o que so aconteceu a espaços, já que os holandeses embora dominando a posse de bola, criaram poucas oportunidades de golo iminentes. A mais clara de todos surgiu logo aos 5 minutos da segunda parte, num remate potente de Cocu que embateu na barra da baliza de Ricardo e voltou para trás, com o guardião português a desviar a bola com o olhar..Os deuses estavam do nosso lado...
Depois disto, a Holanda continuou a dominar, mas Portugal conseguia uma vez por outra lançar o contra-ataque com o irreverente Simão a dar algum trabalho aos defesas holandeses. O jogo ficou totalmente "partido" a partir do momento em que o búlgaro Ivanov perdeu o controlo do jogo. Cartão atrás de cartão, muita confusão entre os jogadores, com muito pouco fair-play de ambas as partes, onde se destaca o lance em que os holandeses não devolveram a bola depois do jogo ter parado para dar assistência a Ricardo Carvalho, no lance que originou o primeiro cartão amarelo a Deco. O luso-brasileiro, viu o segundo pouco depois, ao ter impedido a Holanda de prosseguir o jogo. Faltou o cartão para Cocu, que puxou violentamente Deco. Na Holanda, Boulahrouz e Van Bronckhorst viram também o vermelho por acumulação, num jogo que ficou marcado por ser o que mais cartões teve em toda a história dos mundiais. Para título de exemplo, Portugal em 10 faltas cometidas (total do jogo) viu 9 cartões amarelos!!! E a Holanda que fez 15 faltas viu mais um cartão que Portugal. Blatter considerou mesmo que Ivanov não esteve à altura do jogo.
Mas arbitragens à parte, Portugal acaba por ser um justo vencedor, marcou um grande golo e conseguiu aguentar uma Holanda que nunca teve grandes ocasiões de golo (exceptuando esse lance de Cocu). Agora venha a Inglaterra, mais um velho conhecido, mais um que ficou pelo caminho à dois anos no "nosso" Euro. Não temos Deco nem Costinha, e Cristiano ainda é duvida, sem contar com os muitos amarelados.. Mas é para ganhar, e quem aguentou este jogo aguenta mais três.. Ontem a festa foi imensa por este país fora, a primeira vez que os festejos se assimilaram ao festejos de 2004..Força Portugal, o povo está contigo!!
Video do Portugal-Holanda
sábado, 24 de junho de 2006
Oitavos-de-final
Ficam então aqui todos os jogos dos oitavos-de-final:
24 de Junho:
16:00 - Alemanha - Suécia
20:00 - Argentina - México
25 de Junho:
16:00 - Inglaterra - Equador
20:00 - PORTUGAL - Holanda
26 de Junho:
16:00 - Itália - Austrália
20:00 - Suiça - Ucrânia
27 de Junho:
16:00 - Brasil - Gana
20:00 - Espanha - França
FIFA World Cup 2006 : Últimos apurados!
A Suiça foi então mais feliz, vencendo ontem a Coreia do Sul por 2-0, quando um empate lhes chegava. Uma boa exibição da selecção suiça, com golos de Senderos e Frei. A Suiça é então mais uma bela surpresa deste Mundial 2006. Já a França, mesmo não cumprindo o que lhe era exigido, passou esta fase inicial, não repetindo o escandalo de 2002.
A França tinha de vencer e isso podia não chegar, caso Coreia e Suiça empatassem. Mas os suiços ajudaram, cumpriram a sua missão, e os franceses só tiveram de vencer o Togo, que se apresentou como uma das selecções mais fracas deste Mundial. 2-0, golos de Vieira e Henry garantiram a presença da França nos oitavos, com o 2º lugar do grupo.
No grupo H a Espanha confirmou todo o favoritismo, e parece que o hábito de falhar nestas grandes competições deixou de fazer parte da tradição espanhola.. A Espanha, que fez alinhar as suas reservas, venceu a Arábia Saudita por 1-0, golo de Juanito. Não fez uma grande exibição, é verdade, mas venceu, garantiu o primeiro lugar e fez o pleno, que só quatro selecções conseguiram, entre elas Portugal.
A outra selecção deste grupo apurada para os oitavos-de-final é a Ucrânia, que venceu a selecção da Tunisia também por 1-0. Num jogo polémico, o árbitro perdoou uma grande penalidade à equipa ucraniana para depois marcar a seguir uma a seu favor, muito duvidosa. Quem não teve dúvidas foi Shevchenko, que atirou para o fundo da baliza tunisina e apurou definitivamente a selecção ucraniana.
CLASSIFICAÇÕES:
GRUPO G
1. Suiça, 7 pontos - 4-0
2. França, 5 pontos - 3-1
3. Coreia do Sul, 4 pontos - 3-4
4. Togo, 0 pontos - 1-6
GRUPO H
1. Espanha, 9 pontos - 8-1
2. Ucrânia, 6 pontos - 5-4
3. Tunisia, 1 ponto - 3-6
4. Arábia Saudita, 1 ponto - 2-7
Oitavos-de-final:
Suiça - Ucrânia (26 Junho, 20:00, Colonia)
Espanha - França (27 Junho, 20:00, Hannover)
sexta-feira, 23 de junho de 2006
Ivanov apita Portugal-Holanda
A FIFA designou hoje o árbitro russo Valentin Ivanov para dirigir a partida entre Portugal e Holanda, que terá lugar no próximo domingo na cidade histórica de Nuremberga.
Ivanov será auxiliado pelos seus compatriotas Nikolay Golubev e Evgueni Volnin.
Texto : A Bola
quinta-feira, 22 de junho de 2006
FIFA World Cup 2006 : Grupos E e F
No grupo E aconteceu a primeira grande surpresa da prova, com um dos favoritos a ficar pelo caminho. A Rep. Checa não conseguiu "ombrear" com a selecção italiana, e perdeu por 2-0, ficando pelo caminho. Os golos de Materazzi e Pippo Inzaghi enviaram os checos para casa.
Quem surpreendeu foi o Gana. A selecção africana, depois de derrotar a Rep. Checa, não desperdicou esta oportunidade soberana de chegar aos oitavos-de-final. Venceu os E.U.A. por 2-1, com golos de Dramani e Appiah para os ganeses e de Dempsey para os americanos. O Gana chega assim aos oitavos-de-final na sua primeira participação num Mundial.
No grupo F, não houve qualquer surpresa, mas até parecia que iria haver...O Japão esteve a vencer o Brasil, fruto do golo de Tamada aos 34'. Mas o Brasil realizou uma excelente segunda parte e deu a volta ao jogo com uma enorme categoria. Ronaldo marcou segundos antes do intervalo o golo do empate, e na segunda parte o Brasil marcou mais três golos, Ronaldo bisou e Juninho e Gilberto fizeram os restantes golos. O Brasil faz desta forma o pleno e vence o grupo com 9 pontos.
A Austrália garantiu também o apuramento para a próxima fase. Depois de boas exibições contra o Japão e o Brasil, os "Socaroos" tiveram dificuldades em garantir o apuramento. Estiveram a perder por 2-1 até aos 79', altura em que Harry Kewell marcou o golo do empate e que garantiu o apuramento aos australianos. 2-2 foi o resultado final, golos de Srna e Kovac para os croatas e Moore e Kewell para os australianos. Este jogo ficou ainda marcado pelo enorme numero de cartões mostrados. 8 amarelos e três vermelhos (todos por duplo amarelo) foi o saldo deste jogo, sendo as expulsões aparecido apenas nos 5 minutos finais. Simic aos 85' e Simunic aos 90' para os croatas, e Emerton aos 87' para os "aussies".
CLASSIFICAÇÃO
GRUPO E
1. Itália, 7 pontos - 5-1
2. Gana, 6 pontos - 4-3
3. Rep. Checa, 3 pontos - 3-4
4. EUA, 1 ponto - 2-6
GRUPO F
1. Brasil, 9 pontos - 7-1
2. Austrália, 4 pontos - 5-5
3. Croácia, 2 pontos - 2-3
4. Japão, 1 ponto - 2-7
Oitavos de final:
Itália - Austrália (26 Junho, 16:00, Kaiserlautern)
Brasil - Gana (27 Junho, 16:00, Dortmund)
Grandes de Lisboa reforçam-se
Já o Benfica concluiu um namoro que à muito se arrastava. Katsouranis, depois de muitas semanas de negociações, é jogador do Benfica para as próximas 4 épocas. Fica assim satisfeito um desejo de Fernando Santos, que treinou o médio grego na sua passagem pelo AEK e considera-o um jogador exemplar, chegando mesmo a dizer que o preferia a Ronaldinho. Depois de Rui Costa, Katsouranis é o segundo reforço a ser apresentado na Luz para a próxima época. E o próximo poderá ser Miccoli...
quarta-feira, 21 de junho de 2006
Portugal defronta Holanda nos oitavos!!
No outro jogo do grupo, a Costa do Marfim fez uma recuperação fantástica, para vencer o último jogo deste grupo e tornar-se na segunda equipa africana a vencer um jogo neste mundial, depois do Gana o ter feito. Estava a perder por 2-0 aos 20', fruto dos golos de Zigic e Ilic, mas acabou por vencer o jogo por 3-2, com golos de Dindane (37' e 67') e Kalou (86' de pen.). Garantiu assim o terceiro lugar do grupo, que não é mais que um lugar de consolação.
Portugal fez o pleno! No grupo D, a nossa selecção passou sem mácula, vencendo, esta tarde, o último jogo do grupo. 2-1 foi o resultado com que derrotámos o México, que também segue em frente, fruto do empate de Angola frente ao Irão. Portugal fez uma excelente primeira parte, marcando dois golos cedo, aos 24' já vencia por dois golos, fruto dos remates certeiros de Maniche e Simão (este último de grande penalidade). O extremo do Benfica realizou uma excelente partida, a par de Maniche, Miguel e Figo, os melhores elementos da equipa portuguesa, principalmente na primeira parte. O México reduziu pouco tempo depois, por Fonseca, e pressionou muito a selecção portuguesa na segunda parte, em busca do empate, principalmente quando se apercebeu que no outro jogo Angola estava a vencer, facto que no final não aconteceu. Bravo ainda falhou um penalty para os mexicanos, num remate que mais parecia...um pontapé de baliza!! Portugal venceu, vai agora defrontar a Holanda, segundo classificado do grupo C, enquanto que os mexicanos vão defrontar a selecção da Argentina, num duelo latino.
Angola e Irão vão para casa mais cedo, depois de repartirem os pontos no outro jogo deste grupo. 1-1 foi o resultado final.
CLASSIFICAÇÃO
GRUPO C
1. Argentina, 7 pontos - 8-1
2. Holanda, 7 pontos - 3-1
3. Costa do Marfim, 3 pontos - 5-6
4. Sérvia e Montenegro, 0 pontos - 2-10
GRUPO D
1. Portugal, 9 pontos - 5-1
2. México, 4 pontos - 4-3
3. Angola, 2 pontos - 1-2
4. Irão, 1 ponto - 2-6
Oitavos de final:
México - Argentina (24 Junho, 20:00, Leipzig)
Portugal - Holanda (25 Junho, 20:00, Nuremberga)
terça-feira, 20 de junho de 2006
Grupos A e B : Classificações finais
No grupo B, a Inglaterra empatou com a Suécia e garantiu desta forma o primeiro lugar do grupo, evitando a Alemanha nos oitavos de final. Um jogo interessante, com uma excelente exibição da Suécia, que talvez merecesse um pouco mais neste jogo. No outro jogo do grupo, Trinidade e Tobago ainda tinha algumas hipoteses de se apurar mas perdeu o seu último jogo com o Paraguai, por 2-0, duas equipas que vão assim para casa no final da primeira fase deste mundial.
Resultados e classificações:
GRUPO A
Alemanha - Equador, 3-0 (Klose 4' e 44', Podolski 57')
Costa Rica - Polonia, 1-2 (Gomez 25'; Bosacki 33' e 66')
1. Alemanha, 9 pontos - 8-2 (G\A)
2. Equador, 6 pontos - 5-3
3. Polónia, 3 pontos - 2-4
4. Costa Rica, 0 pontos - 3-9
GRUPO B
Suécia - Inglaterra, 2-2 (Allback 51' e Larsson 90'+; Joe Cole 34' e Gerrard 85')
Paraguai - Trinidade e Tobago, 2-0 (Sancho, o.g. 25' e Cuevas 86')
1. Inglaterra, 7 pontos - 5-2
2. Suécia, 5 pontos - 3-2
3. Paraguai, 3 pontos - 2-2
4. Trinidade e Tobago, 1 ponto - 0-4
OITAVOS-DE-FINAL:
Alemanha - Suécia (Munique, 24 Junho, 16:00)
Inglaterra - Equador (Estugarda, 25 Junho, 16:00)
segunda-feira, 19 de junho de 2006
FIFA World Cup 2006 : Grupos E - H
GRUPO E
Neste grupo todos ainda se podem qualificar para a próxima fase. Depois de uma jornada onde Itália e Rep. Checa pareciam estar destinadas a dominar o grupo, nesta 2ª jornada, Gana e Estados Unidos mostraram que têm uma palavra a dizer neste grupo. O Gana fez um jogo simplesmente brilhante frente à Rep. Checa, venceu por 2-0, naquele que foi um dos melhores jogos deste Mundial. Uma exibição de luxo da selecção africana num resultado que ficou pelos 2-0 porque Petr Cech esteve em grande destaque na 2ª parte, defendendo muitos remates perigosos e Gyan deu-se ao luxo de falhar uma grande penalidade, que atirou ao poste, quando o resultado ainda estava 1-0. O Gana foi assim a primeira equipa africana a vencer neste Mundial. A Itália depois de vencer o Gana na primeira jornada, não conseguiu ultrapassar os E.U.A, num jogo que teve três expulsões, duas para os americanos e uma para os italianos. O jogo terminou empatado a uma bola, com os americanos a conquistarem o primeiro ponto no Mundial 2006.
Classificação:
1. Itália, 4 pontos - 3-1 (G\A)
2. Rep. Checa, 3 pontos - 3-2
3. Gana, 3 pontos - 2-2
4. EUA, 1 ponto - 1-4
Próx jornada (22 Junho, 15:00):
Rep. Checa - Itália (Hamburgo)
Gana - EUA (Nuremberga)
GRUPO F
O Brasil já está apurado para os oitavos-de-final, mas continua sem convencer os seus adeptos. A "canarinha" venceu a Austrália por 2-0, mas fez um jogo fraco, onde nunca foi superior aos "Socaroos", vencendo pelos fenomenais recursos individuais de que dispoe. A Austrália está, ainda assim, em boa posição para se apurar, já que Japão e Croácia empataram entre si, deixando tudo em aberto quanto a uma qualificação. Com o Brasil já apurado, as restantes três selecções ainda lutam pelo segundo lugar, mas com as exibições produzidas, a Austrália parece estar em melhores condições para seguir em frente.
Classificação:
1. Brasil, 6 pontos, 3-0
2. Austrália, 3 pontos, 3-3
3. Croácia, 1 ponto, 0-1
4. Japão, 1 ponto, 1-3
Próx. Jornada (22 Junho, 20:00):
Japão - Brasil (Dortmund)
Croácia - Austrália (Estugarda)
GRUPO G
No grupo G, a grande desilusão chama-se..França. A selecção gaulesa ainda não conseguiu vencer um jogo, empatando novamente nesta segunda ronda, com a Coreia do Sul, 1-1, depois de marcar bem cedo no jogo, criando condições para uma boa exibição. Tal não aconteceu, e a Coreia chegou ao empate já bem perto do final. Zidane não poderá jogar na ultima ronda desta fase de grupos, e caso a França não passe à próxima ronda, este foi, muito provavelmente, o ultimo jogo da carreira do génio francês. A Suiça lidera este grupo, depois de vencer a selecção do Togo por 2-0.
Classificação:
1. Suiça, 4 pontos - 2-0
2. Coreia do Sul, 4 pontos - 3-2
3. França, 2 pontos, 1-1
4. Togo, 0 pontos, 1-4
Próx. Jornada (23 Junho, 20:00)
Togo - França (Colonia)
Suiça - Coreia do Sul (Hannover)
GRUPO H
No grupo H, a Espanha soma e segue, com mais uma boa vitória frente à Tunisia, embora desta feita não tenha feito uma exibição tão convincente como frente à Ucrânia. A Espanha teve a perder até perto dos 70 minutos, a partir do momento em que conseguiram dar a volta ao jogo. Fruto deste jogo, o jovem Fernando Torres tornou-se o melhor marcador do torneio, único jogador com 3 golos até ao momento. A Ucrânia, depois de ter sido goleado por 4-0 pela Espanha, aplicou o mesmo resultado à Arábia Saudita, numa exibição que faz renascer a esperança num bom torneio por parte da primeira equipa europeia que garantiu o apuramento para este Mundial.
Classificação:
1. Espanha, 6 pontos, 7-1
2. Ucrânia, 3 pontos, 4-4
3. Tunísia, 1 ponto, 3-5
4. Arábia Saudita, 1 ponto, 2-6
Próx. Jornada (23 de Junho, 15:00)
Arábia Saudita - Espanha (Kaiserlautern)
UCrânia - Tunisia (Berlin)
A última jornada da fase de grupos começa amanhã, dia 19 de Junho, com os jogos dos grupos A e B, terminando no dia 23, com os grupos G e H. Portugal, recorde-se, joga 4ª-feira, dia 21, às 15:00.
domingo, 18 de junho de 2006
FIFA World Cup 2006 : Grupos A-D
GRUPO A
O Equador continua a surpreender neste Grupo A. Depois de na jornada inaugural ter vencido a Polonia por 2-0, desta feita venceram facilmente a Costa Rica por 3-0, liderando o grupo à frente da Alemanha, com quem jogam no derradeiro jogo do grupo, para decidir quem fica com o primeiro lugar. A equipa anfitriã também garantiu o apuramento, embora com maior dificuldade. Venceu a Polónia, por 1-0, golo de Neuville, já nos descontos finais, depois de um jogo onde teve grandes ocasiões de marcar. Polónia e Costa Rica podem começar a fazer as malas. Vão jogar entre si na derradeira jornada, cada uma a tentar atingir a primeira vitória neste Mundial.
Classificação:
1. Equador, 6 pontos - 5-0 (G\A)
2. Alemanha, 6 pontos - 5-2
3. Polonia, 0 pontos - 0-3
4. Costa Rica, 0 pontos - 2-7
Ultima jornada (20 de Junho, 15:00):
Alemanha - Equador (Berlin)
Polonia - Costa Rica (Hannover)
GRUPO B
Neste grupo, a Inglaterra é a única equipa que já garantiu o apuramento para os oitavos de final. Venceu, no segundo jogo, Trinidade e Tobago por 2-0, num jogo complicado onde apenas desfez o empate aos 84 minutos. A Suécia está também quase apurada, embora ainda não seja totalmente garantido. Precisa apenas de empatar com a Inglaterra na última jornada para garantir esse apuramento automático, já que Trinidade e Tobago, para se apurar, necessita de vencer o Paraguai, esperar que a Suécia perca com a Inglaterra, e recuperar 3 golos de desvantagem que tem neste momento no "goal-average" em relação à selecção sueca. Já o Paraguai está totalmente afastado deste Mundial. Depois de perder com a Inglaterra no primeiro jogo deste grupo, perdeu nesta jornada com a Suécia, que apenas marcou já perto dos 90 minutos. Assim, está de malas feitas, e terá que vencer Trinidade e Tobago na última jornada para não sair deste Mundial totalmente a zeros.
Classificação:
1. Inglaterra, 6 pontos - 3-0
2. Suécia, 4 pontos - 1-0
3. Trinidade e Tobago, 1 ponto - 0-2
4. Paraguai, 0 pontos - 0-2
Próxima jornada (20 de Junho, 20:00):
Suécia-Inglaterra (Colonia)
Paraguai - Trinidade e Tobago (Kaiserlautern)
GRUPO C
Naquele que era apelidado do "grupo da morte", os favoritos parecem afinal estar a fazer um enorme passeio, principalmente a Argentina. Depois de na primeira ronda a equipa das "pampas" ter derrotado a Costa do Marfim por 2-1, nesta 2ª jornada, a Argentina aplicou a maior goleada deste mundial até ao momento. 6-0 à Sérvia e Montenegro, resultado totalmente surpreendente, mas que, devido à excelente exibição da Argentina, não é muito exagerado. Quem também já está apurada, é a selcção da Holanda, que derrotou a Costa do Marfim por 2-1, em mais uma bela exibição da "laranja mecânica". Costa do Marfim e Sérvia e Montenegro já estão eliminadas deste Mundial, e vão definir quem irá ficar com o "simbólico" 3º lugar do grupo na próxima jornada. Holanda e Argentina vão decidir quem vai ganhar o grupo. Um jogo à atenção de Portugal, já que daqui sairá o adversário da nossa selecção.
Classificação:
1. Argentina, 6 pontos - 8-1
2. Holanda, 6 pontos - 3-1
3. Costa do Marfim, 0 pontos - 2-4
4. Sérvia e Montenegro, 0 pontos - 0-7
Próx. Jornada (21 de Junho, 20:00)
Holanda - Argentina (Frankfurt)
Costa do Marfim - Sérvia e Montenegro (Munich)
GRUPO D
No grupo de Portugal, a nossa selecção das quinas é a única que também ja tem garantido o apuramento para os oitavos de final. Ao derrotar o Irão por 2-0, Portugal garantiu esse apuramento, e basta um empate na última jornada frente ao México para garantir o primeiro lugar no grupo. O México não conseguiu vencer a selecção angolana no último encontro e necessita agora de, pelo menos, um empate frente a Portugal para seguir em frente. Isto, obviamente, se Angola vencer a selecção do Irão. Os "palancas negras"ainda sonham com o apuramento, depois de empatarem com o México. Necessitam de vencer o Irão no último encontro do grupo e esperar que Portugal vença o México, tendo ainda de "jogar" com o Goal Average em caso de empate pontual. O Irão diz adeus ao Mundial, sem qualquer glória, tendo agora esse jogo final com Angola para se redimir perante os adeptos do seu país.
Classificação:
1. Portugal, 6 pontos 3-0
2. México, 4 pontos - 3-1
3. Angola, 1 ponto - 0-1
4. Irão, 0 pontos - 1-5
Próx. Jornada (21 Junho, 15:00)
Portugal - México (Genselkirchen)
Irão - Angola (Leipzig)
Amanhã procederemos à análise dos restantes 4 grupos, depois de terminados todos os jogos desta 2ª ronda da fase de grupos.
Já estamos nos Oitavos!!!!
Tal como no jogo contra Angola, Portugal entrou bem e criou uma excelente oportunidade de golo logo no minuto inicial. Na primeira parte a nossa selecção foi capaz de dominar o jogo e superiorizar-se a uma selcção do Irão que parecia não conseguir passar do meio campo com sucesso. Já passava da meia hora de jogo quando o Irão chegou pela primeira vez com perigo à baliza de Ricardo, e até ao intervalo o Irão conseguiu algumas vezes assustar a defesa portuguesa, que se mostrou sempre à altura, e muito mais "afinada" que no jogo inicial.
Na segunda parte, Portugal entrou em campo com a mesma vontade, era necessário marcar um golo quanto antes, pois o Irão começava cada vez mais a "fechar-se" na sua defesa e a projectar perigosos contra-ataques. E foi então que aos 63 minutos uma excelente jogada de Luis Figo fez com que a bola chegasse direitinha ao pé de Deco. O Mágico não pensou duas vezes, encheu o pé e rematou violentamente para o fundo da baliza do Irão. Estava feito o 1-0, um grande golo de Deco, mostrando que, realmente, o luso-brasileiro fez muita falta no primeiro jogo. Depois do golo, a nossa selecção continuou a atacar, à procura do segundo, e também dava a entender que o Irão não tinha as forças necessárias para procurar o empate, tal como no jogo contra o México, onde a selecção iraniana pareceu esgotar ao passar dos 60 minutos. E foi então que perto dos 80 minutos de jogo, Luis Figo, novamente, entra na área e é rasteirado por um defesa iraniano. Penalty para a selecção portuguesa, e quando todos pensavam que Pauleta ia acrescentar um golo à sua conta pessoal, aparece Cristiano Ronaldo para marcar. 2-0, um golo que provavelmente irá acalmar o "nosso miúdo-maravilha". Até final, Portugal começou então a dosear esforços, Scolari rodou alguns jogadores de meio-campo (Petit, Tiago e Simão entraram em jogo) e Portugal venceu um jogo importantissimo que nos coloca nos oitavos de final.
Agora já se sabe, Holanda ou Argentina. Quase apatece dizer...Venha o diabo e escolha...
quinta-feira, 15 de junho de 2006
«Schumi» já renovou até 2008
Já muito se especulou sobre a permanência do piloto da Ferrari mas desta vez foi Flavio Briatore quem revelou que o heptacampeãomundial já renovou com a escuderia italiana por mais dois anos, ou seja, até 2008.
Em declarações ao jornal alemão Bild, o patrão da Renault não escondeu que tentou contratar o alemão para substituir Fernando Alonso, de saída para a McLaren em 2007.
«Ele próprio disse-me que já assinou com a Ferrari até 2008», contou o responsável italiano. Por outro lado Schumi estaria também a prolongar os contratos com os patrocinadores pessoais.
Alemanha vence nos descontos!
Depois da vitória (4-2) sobre a Costa Rica, na partida inaugural do Mundial, não se esperava que a Alemanha passasse por tantas dificuldades para vencer a Polónia, que vinha de derrota (0-2) frente ao Equador. Os alemães exerceram clara supremacia, é certo, criaram as melhores situações de golo (duas bolas à trave!), mas não tiveram arte e engenho para chegar mais cedo ao golo. Também por «culpa» do guarda-redes Boruc, que só claudicou ao cair do pano e numa altura em que a sua equipa estava em inferioridade numérica. Foi preciso Neuville saltar do «banco» (rendeu Podolski, aos 71 m) para resolver o jogo.
A Polónia melhorou em relação ao jogo com o Equador, chegou a equilibrar, mas revelou-se inofensiva no ataque. A expulsão de Sobolenski, aos 74 minutos, foi duro golpe nas aspirações polacas. Duas derrotas consecutivas e... está afastada dos oitavos-de-final.
O «menino bonito» do futebol alemão (Ballack) regressou à equipa e, mesmo não estando ao seu melhor nível, a sua marca foi bem visível num punhado lances que só não tiveram a melhor sequência. Esta equipa alemã não é a «máquina» de outros tempos, mas mereceu claramente a vitória e está à beira dos oitavos-de-final.
Westfalenstadin, em Dortmund
Árbitro: Medina Cantalejo (Espanha)
ALEMANHA – Lehmann; Friedrich (Odonkor, 64 m), Mertesacker, Metzelder, Lham, Schneider, Frings, Ballack, Schweinsteiger (Borowski, 76 m), Klose e Podolski (Neuville, 71 m).
POLÓNIA – Boruc; Zewlakow (Dudka, 83 m), Bak, Baszczynski, Bosacki, Radomski, Krzynowek (Lewandowski, 77 m), Sobolewski, Jelen (Brozek, 90 m), Zurawski e Smolarek.
Ao intervalo: 0-0
Golo: Neuville (90 m)
Resultado final: 1-0
Cartão amarelo a Krzynowek, Sobolewski, Ballack, Odonkor, Metzelder e Boruc.
Cartão vermelho (segundo amarelo) a Sobolewski (74 m).
Melhor em campo: Philip Lahm (Alemanha)
Tunisia e A. Saudita empatam
Naquele que era à priori um dos desafios teoricamente mais fracos do Mundial, as duas formações acabaram por fazer jus aos prognósticos, depois de 90 minutos de pouco brilho.
A Tunísia, mais bem classificada no «ranking», foi dominando a primeira parte do encontro, com a partida a disputar-se muito no miolo de jogo e sem que as formações conseguissem construir uma jogada com cabeça tronco e membros. Mas a posse de bola dos tunisinos acabou por levar ao golo quando estavam decorridos apenas 23 minutos.
A Arábia não conseguiu reagir ao tento e o desafio arrastou-se até ao intervalo com o marcador a favorecer os pupilos de Roger Lemerre.
No segundo tempo, as formações arriscaram um pouco mais, e o golo do empate acabou por surgir dos pés de Al Qahtani (57m), diminuindo de seguida a toada de jogo, como se o resultado agradasse e ambos.
Nos últimos 10 minutos, as equipas «queimarem os últimos cartuxos» e deram o tudo por tudo para vencer. Al Jaber, que tinha entrado há três minutos, coloca a Arábia Saudita em vantagem, e quando já se festejava a vitória, no Estádio de Munique, Jaidi já em tempo de compensação, volta a restabelecer a igualdade, repartindo os pontos.
Melhor em Campo: Ziad Jaziri (Tunisia)
Fonte: A Bola
"Nuestros Hermandos" em grande!!
A selecção espanhola, mesmo sem Raul no «onze» inicial, surpreendeu o adversário devido garra e velocidade demolidora com que entrou em campo. A Ucrânia desde o primeiro minuto não conseguiu acertar nas marcações e por esse motivo os espanhóis iam criando sucessivos lances de perigo.
O primeiro golo surgiu de forma natural aos 13 minutos. Após a marcação de um canto o médio Xabi Alonso, de cabeça, conseguiu apontar o tento inaugural da Espanha no Mundial. Quatro minutos depois novo golo da selecção espanhola. Na marcação de um livre directo o goleador David Villa conseguiu bater o guarda-redes Shovkovskiy, num lance em que a bola embateu na barreira e enganou o guardião.
A Ucrânia para além de sentir muitas dificuldades para travar a tripla de avançados - Luis Garcia, David Villa, Fernando Torres – também não conseguia sair para o ataque com perigo, devido à falta de velocidade dos seus jogadores e à excelente marcação dos jogadores espanhóis. Para tentar contrariar essa situação os internacionais ucranianos apostaram nos lances em profundidade, mas também sem sucesso, porque os avançados caíram sucessivamente na «ratoeira» do fora-de-jogo.
Na segunda parte o seleccionador da Ucrânia fez duas alterações para tentar mudar o rumo do jogo, só que logo aos 47 minutos lance duvidoso na área ucraniana com Fernando Torres a sofrer uma alegada falta. O defesa acabou por ser expulso e para piorar ainda mais a situação o avançado David Villa concretizou a grande penalidade.
A vencer por 3-0 logo no início da etapa complementar e com mais um jogador em campo o jogo ficou praticamente decidido e os internacionais ucranianos sabiam disso. A Espanha continuou a dominar e a criar situações de golo, com o adversário esporadicamente a tentar o remate. A presença de Shevchenko em campo não trouxe nenhuma vantagem porque o jogador ucraniano não conseguiu receber nenhuma bola em condições.
Para fechar o jogo novo golo da Espanha. Aos 81 minutos, após uma boa jogada de Puyol, o defesa assistiu para a entrada na área de Fernando Torres, o avançado espanhol aproveitou e rematou sem hipóteses para Shovkovskiy.
Ficha de jogo:
Arbitro: M. Busacca (Sui)
Equipas:
Espanha - Casillas (cap) - Sergio Ramos, Pablo, Puyol, Pernia - Xavi, Xabi Alonso (Albelda 55), Marcos Senna - Luis Garcia (Fabregas 77) - Fernando Torres, Villa (Raul 55)
Ucrânia - Shovkovskiy - Yezerskiy, Rusol, Vashchuk, Nesmachniy - Gusev (Vorobey 46), Tymoshchuk, Gusin (Shelayev 46), Rotan (Rebrov 64) - Voronin - Shevchenko (cap)
Golos: Xabi Alonso (13), Villa (17, 48 g.p.), Fernando Torres (81)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Rusol (16), Yezerskiy (52) ; cartão vermelho a Vashchuk (47) .
Melhor em campo : David Villa (Espanha)
Fonte: A Bola
terça-feira, 13 de junho de 2006
Coreia vence Togo
A Coreia do Sul derrotou o Togo por 2-1, na jornada inaugural do Grupo G. Os sul-coreanos, experientes nestas andanças, defrontaram um estreante conjunto africano que deu boa réplica e que esteve em vantagem. A reviravolta asiática surgiu na segunda parte e quando o adversário já jogava com dez.
Os 45 minutos iniciais ficaram pautados pelo equilíbrio, com entrega total dos jogadores das duas equipas mas sem que isso se traduzisse em jogadas de grande perigo. Não foi assim de estranhar que o único golo apontado na etapa inaugural tivesse surgido na sequência de uma desatenção da defensiva sul-coreana, que permitiu a Kader partir isolado para baliza e inaugurar o marcador, à passagem dos 31 minutos.
A Coreia do Sul sentiu grandes dificuldades para colocar em prática o seu futebol rápido, muito por culpa da atitude aguerrida evidenciada pelos africanos no seu sector mais recuado.
A etapa complementar abriu com boa iniciativa do avançado do Togo, Fader, que obrigou o guarda-redes contrário a defesa apertada, para canto. Mas seria a Coreia do Sul a chegar ao golo, num lance que castigou duplamente a formação africana. Abalo cometeu falta à entrada da área, viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho, e na sequência do livre directo, Lee Chun Soo atirou para o fundo das redes.
O Togo reagiu bem às adversidades e, perante o balanceamento ofensivo da Coreia do Sul, apostava no contra-ataque e na velocidade dos homens da frente para levar o perigo à baliza contrária. Mas às ameaças africanas responderam os asiáticos com mais um golo, e que golo! Ahn Jung Hwan, entrado ao intervalo, desferiu uma autêntica «bomba» para o fundo das redes, à passagem do minuto 71, operando a reviravolta no marcador.
A Coreia do Sul entra assim no Mundial com uma vitória, somando os três primeiros pontos no Grupo G, que para além do Togo integra ainda as selecções de França e Suíça (defrontam-se a partir das 17 horas).
Ficha de Jogo:
Commerzbank Arena, em Estugarda
Árbitro: Graham Poll (Inglaterra)
Assistentes: Glenn Turner e Philip Sharp (Inglaterra)
Coreia do Sul: Lee Woon Jae; Kim Young Chul, Choi Jin Cheul, Kim Jin Kyu (Ahn Jung Hwan, ao int.)e Lee Young Pyo; Song Chong Gug, Park Ji Sung e Lee Eul Yong (Kim Nam Il, 67m); Lee Ho, Lee Chun Soo e Cho Jae Jin (Kim Sang Sik, 83m).
Togo: Agassa; Nibombe, Tchangai, Assemoassa (Forson, 62m) e Abalo; Salifou (Aziawonou, 86m), Toure-Maman e Romao; Senaya, Mohammed Kader e Adebayor.
Ao intervalo: 0-1
Disciplina: Cartão amarelo a Abalo (22m e 53m), Romao (23m), Chong Gug (40m), Lee Schun (50m). Cartão vermelho a Abalo (53m)
Marcadores: 0-1, Kader (31m); 1-1, Lee Schun Soo (54m); 2-1, Ahn Jung (71m)
Resultado final: 2-1.
Melhor em campo : Ahn Jung (Coreia do Sul)
Itália em forma
Um golo em cada parte, apontados por Pirlo (40 m) e Iaquinta (82 m), respectivamente, valeram esta noite entrada com o pé direito no Mundial à «squadra azzurra», ante a nada fácil selecção do Gana (2-0).
Não foi fácil, como se previa, a tarefa dos comandados de Marcelo Lippi, sobre quem recaía grande expectativa nesta estreia no Campeonato do Mundo devido ao escândalo de corrupção que abala o futebol italiano.
Porém, não pareceu haver repercussões na equipa azul, que, desde cedo, começou a acercar-se com perigo da baliza ganesa, bem tapada pelo guarda-redes Richard Kingston. Aliás, a equipa africana não foi «pêra doce», batendo-se sempre muito bem e empregando mesmo toada de parada e resposta ao longo de grande parte da partida. Faltou, no entanto, eficácia no ataque, mas aquele meio-campo...
Por sua vez, a Itália, ainda desfalcada de Zambrotta e Gattuso, mostrou que pode ser apontada como grande candidata ao título. Defesa segura, meio-campo prático e ataque de luxo. O primeiro golo, no entanto, chegou já perto do intervalo pelo médio Andrea Pirlo, num portentoso remate que não deu hipótese ao guarda-redes ganês.
O ritmo baixou na etapa complementar. Apesar da boa réplica dos ganeses, os italianos tentaram impor o seu temido contra-ataque, que valia a dar frutos na parte final, com o golo da tranquilidade, por intermédio de Iaquinta, aproveitando fífia de Kufour. Pelo meio, os ganeses protestaram duas grandes penalidades, parecendo, de facto, que na primeira (empurrão de De Rossi sobre Gyan) tenham razões de queixa.
Em jeito de conclusão: vitória justa, convincente e importante da Itália, depois do sucesso da República Checa no jogo inaugural desta grupo E, ante os Estados Unidos (3-0). Os norte-americanos são, agora, os próximos adversários, no próximo sábado, o mesmo dia em que os ganeses estão obrigados a pontuar frente aos checos.
Com arbitragem do brasileiro Carlos Simon, as equipas alinharam:
ITÁLIA – Buffon, Zaccardo, Nesta, Cannavaro, Grosso, Perrotta, Pirlo, De Rossi, Totti (Camoranesi, 55 m), Toni (Del Piero, 82 m) e Gilardino (Iaquinta, 63 m).
GANA – Kingson, Mensah, Kuffour, Painstil, Pappoe (Shilla (46 m), Appiah, Essien, Muntari, Addo, Amoah (Pimpong, 67 m) e Gyan (Tachie-Mensah, 87 m).
Disciplina: cartão amarelo a De Rossi (10 m), Muntari (41 m), Camoranesi (61 m), Gyan (64 m) e Iaquinta (86 m).
Marcador: 1-0 por Pirlo (40 m); 2-0 por Iaquinta (82 m).
Checos sem piedade...
O resultado mais expressivo, até agora verificado no Mundial Alemanha2006, foi esta tarde construído em Gelsenkirchen por uma equipa checa que deixou bem a ideia de reunir todos os argumentos para ir bem longe no evento.
Com uma exibição se não brilhante mas pelo menos plena de eficácia, a República Checa bateu os Estados Unidos por 3-0 na partida inaugural do Grupo E com 2-0 ao intervalo.
Com uma mescla de veterania e juventude, mas onde o talento sobressai, os checos não deram qualquer hipótese aos norte-americanos que tudo tentaram para evitar a pesada derrota mas que não encontraram o caminho que pudesse superar o adversário.
A República Checa, onde entre outros veteranos ainda vamos encontrar o nosso bem conhecido Poborsky (jogou durante 82 minutos), revela-se uma equipa muito forte em todos os sectores, um sector defensivo intransponível, uma intermediária deveras sólida e compacta com os olhos postos em ganhar espaço para servir o seu homem mais adiantado – Koller, até se lesionar, e depois Lokvenc.
Uma selecção que não cometeu erros e que abriu o activo muito cedo posto que aos 5 minutos de jogo decorridos já Koller subia bem e batia o guardião Keller.
As tentativas norte-americanas «morriam» por norma no sector mais recuado checo, vindo ao de cima o talento do meio-campo checo.
Aos 35 minutos a República Checa chegava aos 2-0, com um golo que decerto passa a figurar na vitrina de honra deste Mundial. Rosicky, aí a uns vinte e cinco metros da baliza, e em posição frontal, desferiu um remate tremendo, fazendo a bola entrar na baliza norte-americana bem junto ao poste.
Na segunda parte Bruce Arena, o técnico dos Estados Unidos, alterou o sistema táctico da sua equipa, passou a jogar com apenas tres centrais e colocou mais gente no último terço do relvado. Era o desespero face à necessidade dos norte-americanos reduzirem a desvantagem o que não aconteceu muito por mérito dos adversários.
O que aconteceu foi o 3-0, a culminar um dos melhores lances da partida. Uma triangulação efectuada dentro do meio campo dos Estados Unidos por parte do excelente Nedved e seus pares, lançamento em profundidade para Rosicky que se isola e remata com o pé esquerdo sem hipóteses de defesa para Keller.
O técnico Karel Brückner, uma das «velhas raposas» do actual futebol europeu, muito discreto no «banco» de trabalho, fez a primeira «vítima» e, pelo se viu, os estragos não irão ficar por aqui. É uma questão de se aguardar por uns dias e que as lesões não subsistam como hoje sucedeu muito por acção dos norte-americanos que «deram» durinho...
Ficha do Jogo
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: 0-1, Jan Koller, 5 m. 0-2, Tomas Rosicky, 35. 0-3, Tomas Rosicky, 75.
Equipas:
ESTADOS UNIDOS - Kasey Keller, Steve Cherundolo (John O´Brien, 46), Oguchi Onyewu, Eddie Pope, Eddie Lewis, Claudio Reyna, Bobby Convey, Pablo Mastroeni (Eddie Johnson, 46), Landon Donovan, Da Marcus Beasley e Brian McBride (Josh Wolff, 78).
REPÚBLICA CHECA - Petr Cech, Zdenek Grygera, David Rozehnal, Tomas Ujfalusi, Marek Jankulovski, Tomas Galasek, Karel Poborsky (Jan Polak, 82), Tomas Rosicky (Jiri Stajner, 86), Pavel Nedved, Jaroslav Plasil e Jan Koller (Vratislav Lokvenk, 45).
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Oguchi Onyewu (5), David Rozehnal (16), Vratislav Lokvenk (59), Claudio Reyna (60), Tomas Rosicky (81) e Zdenek Grygera (88).
Assistência: cerca de 50.000 espectadores.
Melhor em Campo : Rosicky (Rep. Checa)
Fonte : A Bola
Temos equipa...
A Austrália entrou no Mundial com uma vitória, derrotando o Japão por 3-1, no jogo inaugural do Grupo F. Os «Socceroos» estiveram a perder até aos 84 minutos, encetando então fantástica reviravolta, com golos de Cahill (84m e 88m) e Aloisi (91m). Pelo Japão marcou Nakamura, ainda na primeira parte.
O futebol tem destas coisas! Quando todos pensariam que o Japão não iria deixar fugir os três pontos, eis que na recta final do jogo a Austrália opera a reviravolta no marcador. O resultado é, sem dúvida, muito pesado para os nipónicos, que se adiantaram no marcador na primeira parte, por intermédio Nakamura, num lance onde ficou por assinalar uma falta sobre o guarda-redes australiano. O árbitro egípcio nada assinalou e os japoneses presentes nas bancadas festejaram o primeiro golo da sua selecção neste Mundial.
A Austrália passou então a correr atrás do prejuízo, esteve perto do golo em várias ocasiões, mas o adiantamento no terreno permitia ao adversário gizar rápidos contra-ataques, causando grandes calafrios ao último reduto australiano.
Na etapa complementar o cariz do jogo manteve-se o mesmo. A Austrália com mais posse de bola, instalada no meio-campo adversário, «carregava» à procura do golo, que parecia não querer aparecer. Do outro lado, o Japão, com jogadores muito rápidos e criativos, não deixava nunca de espreitar o ataque, fazendo-o com perigo.
E quando o jogo estava já na sua recta final, eis que a Austrália parte para fantástica reviravolta. Tim Cahill, colega de Nuno Valente no Everton, foi aposta de Guus Hiddink a partir dos 52 minutos e aos 83 restebaleceu o empate. Volvidos escassos quatro minutos voltou a fazer o gosto ao pé, para gáudio dos muitos milhares de australianos que estiveram no Fritz-Walter Stadium, em Kaiserslautern. Já em período de descontos, Aloisi fixou o resultado em 3-1 para a Austrália, resultado que castiga em demasia o Japão.
A primeira jornada do Grupo F fica concluída hoje, com a realização do jogo entre Brasil e Croácia.
Ficha de Jogo:
Fritz-Walter Stadium, em Kaiserslautern
Árbitro: Essam Abd El Fatah (Egipto)
Assistentes: Dramane Dante (Mali) e Mamadou Ndoye (Senegal)
Austrália: Schwarzer; Neill, Moore (Kennedy, 60m), Culina e Wilkshire (Aloisi, 74m) ; Emerton, Grella e Bresciano (Cahill, 52m); Chipperfield, Kewell e Viduka.
Suplentes: Beauchamp, Covic, Kalac, Lazaridis, Milligan, Popovic, Skoko, Sterjovski e Thompson.
Japão: Kawaguchi; Komano, Miyamoto, Alex e Tsuboi (Moniwa, 55m) (Oguro, 90m); Nakazawa, Fukunishi e Hidetoshi Nakata; Nakamura, Takahara e Yanagisawa (Ono, 78m).
Suplentes: Doi, Endo, Inamoto, Kaji, Maki, Koji Nakata, Narazaki, Ogasawara e Tamada.
Ao intervalo: 0-1
Disciplina: Cartão amarelo a Grella (33m), Moore (57m), Moniwa (67m), Cahill (68m) e Aloisi (77m)
Marcadores: Nakamura (26m), Cahill (83m e 87m) e Aloisi (91m)
Resultado final: 3-1.
Melhor em campo : Tim Cahill (Austrália/Everton)
Fonte : A Bola
domingo, 11 de junho de 2006
Grupos C e D
Classificação Grupo C:
1. Argentina 3 pontos
2. Holanda 3 pontos
3. Costa do Marfim 0 pontos
4. Sérvia e Montenegro 0 pontos
No grupo D, Portugal e México dividem a liderança, depois de os mexicanos vencerem o Irão por 3-1 e os lusitanos vencerem Angola por um magro 1-0.
Classificação Grupo D:
1. México 3 pontos
2. Portugal 3 pontos
3. Angola 0 pontos
4. Irão 0 pontos
Portugal cumpre serviços minimos
Selecção portuguesa entra com o pé direito no Mundial. Vitória (escassa) sobre Angola por 1-0 (golo de Pauleta), mas a exibição esteve muitos furos abaixo do que se esperava. Excepção para Figo, o melhor em campo. Os angolanos deram boa réplica e chegaram a acreditar na reviravolta no marcador.
Portugal entrou bem. Logo no primeiro minuto, Pauleta falhou a oportunidade de inaugurar o marcador. Mas o golo não tardou... Figo ganha a bola a meio campo, ultrapassa vários adversários e cruza para Pauleta, que não perdoa e bate João Ricardo. A formação das quinas parecia embalada para um resultado mais amplo, Pauleta falha o segundo golo aos 14 m, desmarcado por Ricardo Carvalho, mas aos poucos os angolanos começaram a acreditar e sucedeu-se uma série de três remates à baliza de Ricardo, o melhor dos quais por Akwá, em pontapé de «bicicleta» (24 m).
Portugal entrou bem, dizíamos, mas marcou cedo e a seguir tirou o pé do acelerador. Muitos passes falhados, muitos espaços concedidos, a permitir que os angolanos subissem no relvado e acreditassem que poderiam chegar ao golo. Aos 34 minutos, Cristiano Ronaldo cabeceia à barra, após canto apontado por Figo. Volvidos escassos minutos, foi a vez de Akwá se libertar da marcação, endossar a bola para André, que obrigou Ricardo a boa defesa.
Se a vantagem de Portugal ao intervalo pecava por escassa, a toada morna de jogo manteve-se na segunda parte. Mais posse de bola, é certo, mas ineficácia na hora do remate final. Oliveira Gonçalves, apercebendo-se da ineficácia da equipa lusa, arriscou mais no ataque. Scolari respondeu com o reforço (ofensivo) do meio-campo. Algumas situações de perigo para cada lado, mas saiu dos pés de Maniche a melhor oportunidade para elevar a vantagem, ao cair do pano, num disparo do meio da rua ao qual João Ricardo correspondeu com excelente defesa.
Em suma: a vitória da equipa portuguesa não está em causa, mas a exibição ficou muito abaixo do esperado. Figo foi o mais inconformado, ele que assumiu o lugar de Deco (lesionado) no apoio a Pauleta. Angola mostrou que tem bons jogadores e a história do jogo poderia ser diferente se tivesse arriscado um pouco mais.
Estádio Rhein Energie, em Colónia
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)
ANGOLA – João Ricardo; Loco, Jamba, Kali e Delgado; André e Figueiredo (Miloy, 79 m); Zé Kalanga (Edson, 69 m), Mateus e Mendonça; Akwá (Mantorras, 58 m).
PORTUGAL – Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Petit (Maniche, 71 m) e Tiago (Hugo Viana, 81 m); Cristiano Ronaldo (Costinha, 59 m), Figo e Simão; Pauleta.
Golo: Pauleta (4 m)
Resultado final: 0-1
Cartão amarelo a Cristiano Ronaldo, Jamba, Loco, André e Nuno Valente.
México cumpre ex
A selecção iraniana até entrou melhor em jogo e conseguiu criar a primeira ocasião de perigo através de Hashemian, logo aos 10 minutos. Mas foram os mexicanos que inauguraram o marcador, quando o relógio apontava 28 minutos de jogo. Após marcação de um livre indirecto a bola sofreu vários ressaltos e acabou por sobrar para Franco, que revelou a calma necessária para marcar. A reacção do Irão surgiu oito minutos depois, após um canto, o defesa Golmohammadi conquistou o esférico e rematou com êxito.
Na etapa complementar, embora tenham sido marcados mais dois golos, o nível do jogo desceu. Logo nos minutos iniciais a selecção mexicana sofreu uma forte contrariedade com a lesão de Borguetti. O jogo apresentava um ritmo lento e com poucos motivos de interesse, porque parecia que ambas as equipas estavam satisfeitas com o empate.
Até que aos 76 minutos os milhares de adeptos mexicanos presentes no estádio saltaram de alegria com o golo. Após o duplo erro defensivo do guarda-redes e defesa, a bola ficou à mercê de Franco e o extremo não teve problemas para marcar. O Irão apresentava uma clara quebra física e três minutos depois os mexicanos ampliaram a vantagem. Centro da direita para a entrada decisiva de Zinha.
O jogo de hoje demonstrou claramente que estas duas selecções estão perfeitamente ao alcance de Portugal.
Ficha de jogo:
Árbitro: Roberto Rosetti, de Itália.
Equipas:
México - Oswaldo Sanchez, Ricardo Osório, Rafael Marquez, Carlos Salcido, Pavel Pardo, Mario Mendez, Gerardo Torrado (Luis Perez, 46), Gonzalo Pineda, Omar Bravo, Guillermo Franco (Zinha, 46) e Jared Borgetti (Jose Fonseca, 52).
Irão - Ebrahim Mirzapour, Hossein Kaabi, Yahya Golmohammadi, Mohammad Nosrati (Arash Borhani, 81), Rahman Rezaei, Javad Nekounam, Mehdi Mahdavikia, Ali Karimi (Mehrzad Madanchi, 63), Andranik Teymourian, Vahid Hashemian e Ali Daei.
Ao intervalo: 1-1.
Fim da partida: 3-1
Marcadores: 1-0, Omar Bravo, 28; 1-1, Golmohammadi, 36; 2-1, Omar Bravo, 76; 3-1, Zinha, 79.
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Gerardo Torrado (18), Javad Nekounam (55) e Carlos Salcido (90).
Novamente Nadal...
O espanhol Rafael Nadal conquistou hoje pela segunda vez o Torneio de Ténis de Roland Garros ao vencer na final o suíço Roger Federer em quatro sets 1-6, 6-1, 6-4, 7-6 (7/4).
Nadal, detentor do título e número 2 mundial, tem apenas 20 anos e voltou a demonstrar que deve ser considerado actualmente o melhor jogador mundial em terra batida. Aumentou ainda para 60 o numero de vitórias consecutivas no seu piso predilecto.
Holanda vence com Robben em grande destaque!!
A Holanda venceu esta tarde, em Leipzig, a Sérvia e Montenegro por 1-0, no segundo encontro do Grupo C, denominado o «grupo da morte» face ao equilíbrio existente entre as quatro selecções que o integram.
Com o triunfo, os holandeses juntam-se à Argentina na liderança do Grupo C, ambos com três pontos.
A Holanda fez perfeitamente jus à vitória embora traduzida em apenas um golo obtido à passagem dos 18 minutos através do extremo Robben que bem lançado pela sua intermediária, correu deliberadamente pelo miolo do relvado, deixou os seus adversários mais próximos para trás e, isolado, rematou rasteiro e colocado batendo Jevric.
Um golo que contou com alguma displicência do sector mais recuado sérvio mas que teve o condão de dar os três pontos a uma Holanda que no cômputo dos 90 minutos constituiu a melhor equipa sobre o terreno apresentando argumentos que fazem da famosa «laranja mecânica» uma formação a levar em linha de conta até à fase derradeira deste Mundial.
Foi um jogo que teve bons períodos de futebol de qualidade, embora a Sérvia e Montenegro raramente colocasse em perigo a baliza à guarda do veterano Van der Sar, também por acção da defensiva holandesa sempre muito atenta e coesa.
Casou bem nesta Holanda uma mescla de juventude e veterania, praticando um futebol a par da sua velha escola, assentando o seu jogo num claro 4-3-3. O carrossel laranja não deu grandes hipóteses aos sérvios, passando estes alguns períodos a ver jogar o adversário a meio campo, com trocas de bola e com um poder de transição notável.
Teve a Holanda em Robben o seu grande dínamo em campo. O extremo do Chelsea fez tudo (e de tudo um pouco). Começou por se «colar» bem sobre a linha, donde, com o seu notável pé esquerdo, municiava todo o jogo atacante da sua equipa. Correu, assistiu, fintou, rematou, tanto à esquerda, como à direita e ao centro. Uma exibição notável a dar a primeira grande alegria aos seus concidadãos.
Talvez se aguardasse um pouco mais da Sérvia e Montenegro mas a equipa dos Balcãs foi de facto impotente para superar os problemas que os adversários lhe apresentaram. A Holanda iniciou da melhor maneira este Mundial e, repetimos, há que contar verdadeiramente com ela.
Ao intervalo: 0-1.
Marcador:
0-1, Robben, 18 minutos.
Equipas:
SÉRVIA E MONTENEGRO - Dragoslav Jevric, Igor Duljaj, Mladen Krstajic, Goran Gavrancic, Ivica Dragutinovic, Albert Nadj, Nenad Djordjevic (Ognjen Koroman, 43), Dejan Stankovic, Predrag Djordjevic, Mateja Kezmen (Danijel Ljuboja, 67) e Savo Milosevic (Nikola Zigic, 46).
Suplentes: Oliver Kovacevic, Vladimir Stojkovic, Ivan Ergic, Nemanja Vidic, Ognjen Koroman, Dusan Basta, Milan Dudic, Dusan Petkovic, Zvonimir Vukic, Nikola Zigic, Danijel Ljuboja e Sasa Ilic.
HOLANDA - Van der Sar, John Heitinga, André Ooijer, Joris Mathijsen (Khalid Boulahrouz, 86), Giovanni van Bronckhorst, Phillip Cocu, Wesley Sneijder, Mark van Bommel (Denny Landzaat, 60), Robin van Persie, Arjen Robben e Ruud van Nistelrooy (Dirk Kuyt, 69).
Suplentes: Henk Timmer, Maarten Stekelenburg, Kew Jaliens, Khalid Boulahrouz, Denny Landzaat, Dirk Kuyt, Rafael van der Vaart, Jan Kromkamp, Tim de Cler, Hedwiges Maduro, Jan Hesselink e Ryan Babel.
Árbitro: Markus Merk (Alemanha).
Acção disciplinar: cartão amarelo para Dejan Stankovic (34), Van Bronckhorst (56), Ognjen Koroman (64), Ivica Dragutinovic (81), John Heitinga (85) e Goran Gavrancic (90).
Assistência: 37.216 espectadores.
O sonho comanda a vida...Angola primeiro obstáculo!!
Tem hoje inicio a aventura portuguesa em terras alemãs. Ao terceiro dia do Mundial 2006, Portugal vai entrar em campo para defrontar um país irmão, Angola, tendo como missão introduzir a equipa africana nestas andanças, já que é estreante na prova.
Depois de um Euro-2004 carregado de emoção e alegria, que acabou em desilusão, Portugal parte para este mundial com expectativas algo elevadas. Já vários jogadores e até Madail, afirmaram que o objectivo é vencer. Obviamente que o que passa pela mente dos jogadores é sempre a vitória, mas talvez uma presença nos quartos-de-final seja um objectivo mais realista.
Como português, quero que a nossa selecção eleve o nome e a badeira de Portugal até ao mais alto nível, confiando nos jogadores e em Scolari. Temos condições para fazer um grande Mundial...Porque não pedir o Mundo??
FORÇA PORTUGAL!!!!
Alonso vence em Silverstone
Fernando Alonso (Renault) ganhou o Grande Prémio da Grá- Bretanha, oitava prova do Mundial, disputado hoje no circuito de Silverstone. Tiago Monteiro (Midland) terminou mais uma corrida, tendo cortado a linha de chegada na 16ª posição.
Alonso, que comanda o campeonato com 74 pontos, mais 23 que o alemão Michael Schumacher (51 pontos), cumpriu as 60 voltas ao circuito britânico em 1:25.51,927 horas, à média de 215,468 km/hora, tendo superado o germânico, segundo classificado, em mais de 11 segundos.
No terceiro lugar ficou o finlandês Kimi Raikkonen (McLaren- Mercedes), seguindo-se o italiano Giancarlo Fisichella (Renault), quarto, o brasileiro Filipe Massa (Ferrari), quinto, o colombiano Juan Pablo Montoya (McLaren-Mercedes), sexto, o alemão Nick Heidfeld (BMW- Sauber), sétimo, e o canadiano Jacques Villeneuve (BMW-Sauber), oitavo.
CLASSIFICAÇÕES
GP Grã-Bretanha
1.º Fernando Alonso (Esapnha/Renault), 1.25:51.927 horas
(média 215,469 km/h)
2.º Michael Schumacher (Alemanha/Ferrari), a 13.951
3.º Kimi Raikkonen (Finlândia/McLaren-Mercedes), a 18.672
4.º Giancarlo Fisichella (Itália/Renault), a 19.976
5.ºFelipe Massa (Brasil/Ferrari), a 31.559
6.º Juan Pablo Montoya (Colômbia/McLaren-Mercedes), a 1:04.769
7.º Nick Heidfeld (Alemanha/BMW Sauber), a 1:11.594
8.º Jacques Villeneuve (Canadá/BMW Sauber), a 1:18.299
9.º Nico Rosberg (Alemanha/Williams-Cosworth), a 1:19.008
10.º Rubens Barrichello (Brasil/Honda), a uma volta
11.º Jarno Trulli (Itália/Toyota), a uma volta
12.º David Coulthard (Grã-Bretanha/Red Bull-Ferrari), a uma volta
13.º Vitantonio Liuzzi (Itália/Toro Rosso), a uma volta
14.º Christian Klien (Áustria/Red Bull-Ferrari), a uma volta
15.ºChristijan Albers (Holanda/Midland), a uma volta
16.º Tiago Monteiro (Portugal/Midland), a duas voltas
17.º Takuma Sato (Japão/Super Aguri F1 Team), a três voltas
18.º Franck Montagny (França/Super Aguri F1 Team), a três voltas
Geral
PILOTOS
1.º Fernando Alonso (Espanha), 74 pontos
2.º Michael Schumacher (Alemanha), 51
3.ºKimi Räikkönen (Finlândia), 33
4.º Giancarlo Fisichella (Itália), 32
5.º Juan Pablo Montoya (Colômbia), 26
6.º Felipe Massa (Brasil), 24
7.º Jenson Button (Grã-Bretanha), 16
8.º Rubens Barrichello (Brasil), 13
9.º Nick Heidfeld (Alemanha), 10
10.º Ralf Schumacher (Alemanha), 8
11.º David Coulthard (Grã-Bretanha), 7
12.º Jacques Villeneuve (Canadá), 7
13.º Mark Webber (Austrália), 6
14.º Nico Rosberg (Alemanha), 4
15.º Christian Klien (Áustria), 1
16.º Scott Speed (EUA), 1
CONSTRUTORES
1.º Renault, 106 pontos
2.º Ferrari, 75
3.º McLaren-Mercedes, 59
4.º Honda, 29
5.º BMW Sauber, 17
6.º Williams-Cosworth, 10
7.º Toyota, 8
8. Red Bull-Ferrari, 8
9. Toro Rosso, 1
Henin é rainha da terra batida!!
A belga Justine Henin-Hardenne entrou para a história de Roland Garros ao conquistar o terceiro título na prova francesa ao bater a russa Svetlana Kuznetsova na final, com um duplo 6-4. A 5.ª cabeça-de-série repetiu as vitórias de 2003 e 2005, acabando a competição deste ano sem perder qualquer "set".
A belga comprovou desta forma o excelente momento de forma que atravessa, ao vencer facilmente a sua adversária russa.
Amanhã teremos a final masculino, às 14 horas, em Portugal Continental, entre os dois lideres do ranking mundial ATP. Federer tenta vingar o jogo das meias-finais do ano passado, quando Nadal derrotou o suiço rumo à vitória. Rafa tenta a sua 60ª vitória consecutiva em terra batida e o segundo título consecutivo em Roland Garros.
FINAL FEMININA:
Justine Henin-Hardenne (Bélgica/5) - Svetlana Kuznetzova (Rússia/8) 6-4, 6-4
Alonso garante Pole Position; Tiago Monteiro fez o 16º tempo
O espanhol Fernando Alonso (Renault) sai do 1º lugar da grelha de partida do Grande Prémio da Grã-Bretanha, 8ª prova do Mundial, que se realiza amanhã no circuito de Silverstone.
O campeão do Mundo em título registou a 4.ª "pole-position" consecutiva, realizando a melhor volta em 1:20.253 minutos e impondo-se ao finlandês Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes), com quem divide a primeira linha, por 146 milésimos de segundo.
O alemão Michael Schumacher (Ferrari), grande rival de Alonso ao longo desta época, teve que se contentar com o 3.º melhor tempo, dividindo a segunda linha da grelha de partida com o seu companheiro de equipa, o brasileiro Felipe Massa.
Quanto ao português Tiago Monteiro (Midland F1), garantiu o 16º tempo, passando pela primeira vez esta época à segunda parte da fase de qualificação. Foi também o primeiro piloto da sua equipa a consegui-lo. Albers ficou na 18ª posição, atrás de Webber.
Grelha de partida:
1. Fernando Alonso (Espanha), Renault, 1:20.253 minutos
2. Kimi Raikkonen (Finlândia), McLaren-Mercedes, 1:20.397
3. Michael Schumacher (Alemanha), Ferrari, 1:20.574
4. Felipe Massa (Brasil), Ferrari, 1:20.764
5. Giancarlo Fisichella (Itália), Renault, 1:20.919
6. Rubens Barrichello (Brasil), Honda, 1:20.943
7. Ralf Schumacher (Alemanha), Toyota, 1:21.073
8. Juan Pablo Montoya (Colômbia), McLaren-Mercedes, 1:21.107
9. Nick Heidfeld (Alemanha), BMW Sauber, 1:21.329
10. Jacques Villeneuve (Canadá), BMW Sauber, 1:21.599
11. David Coulthard (Grã-Bretanha), Red Bull-Ferrari, 1:21.442
12. Nico Rosberg (Alemanha), Williams-Cosworth, 1:21.567
13. Vitantonio Liuzzi (Itália), Toro Rosso-Cosworth, 1:21.699
14. Christian Klien (Áustria), Red Bull-Ferrari, 1:21.990
15. Scott Speed (EUA), Toro Rosso-Cosworth, 1:22.076
16. Tiago Monteiro (Portugal), MF1-Toyota, 1:22.207
17. Mark Webber (Austrália), Williams-Cosworth, 1:23.129
18. Christijan Albers (Holanda), MF1-Toyota, 1:23.210
19. Jenson Button (Grã-Bretanha), Honda, 1:23.247
20. Takuma Sato (Japão), Super Aguri-Honda, 1:26.158
21. Franck Montagny (França), Super Aguri-Honda, 1:26.316
22. Jarno Trulli (Itália), Toyota, sem tempo
Argentina vence Costa do Marfim
Crespo e Saviola marcaram na vitória da Argentina sobre a Costa do Marfim (2-1), no jogo inaugural do Grupo C do Mundial, em Hamburgo. Drogba reduziu a desvantagem para os «elefantes». O «portista» Lucho Gonzalez rendeu Saviola, aos 75 minutos.
Argentina confirmou o favoritismo e resolveu o jogo na primeira parte. Depois descansou, em vez de tentar resultado mais amplo. O golo de Drogba, aos 82 minutos, se bem que não pusesse em causa a vitória, ainda criou algum nervosismo nas hostes celestes.
O jogo valeu, essencialmente, pela primeira parte. A Costa do Marfim entrou bem, como que a querer bater o pé ao adversário, mas aos poucos as «estrelas» celestes puxaram dos galões e passaram a mandar no jogo. Aos 14 minutos, o guarda-redes costa-marfinense defende um cabeceamento de Ayala dentro da baliza, mas o árbitro auxiliar não sancionou o golo.
Jogava-se em toada de equilíbrio, a Costa do Marfim ganhou dois cantos consecutivos, mas na sequência de livre apontado por Riquelme (23 m), gera-se confusão na área e surge Crespo, «matador», a inaugurar o marcador.
A Costa do Marfim não baixou os braços. Kalou e Keita desfrutaram de boas ocasiões para igualar, mas Saviola, aos 37 m, elevou a vantagem para os argentinos, após excelente assistência de Riquelme.
Nada fazia prever que o jogo baixasse tanto de qualidade na segunda parte. A reacção da Costa do Marfim tardou e a Argentina foi gerindo a vantagem, a meio-gás. Drogba, o mais influente jogador dos «elefantes», era agora uma homem sozinho lá na frente, por «culpa» dos argentinos, que trataram de reforçar o meio-campo e cortar as linhas de passe ao adversário. Ainda assim, o avançado do Chelsea acabou por facturar aos 82 minutos, mas em boa verdade a vitória celeste nunca esteve em causa.
A «poderosa» Argentina, recheada de «estrelas», acusou o cansaço de uma época desgastante para a maioria dos seus jogadores; a Costa do Marfim, também formada por bons jogadores, não soube (ou não conseguiu) tirar partido desse handicap, imprimindo maior velocidade ao seu futebol.
AOL Arena, em Hamburgo
Árbitro: Frank de Bleeckere (Bélgica)
ARGENTINA – Abbondanzieri; Burdisso, Ayala, Heinz, Sorín, Maxi Rogriguez, Mascherano, Cambiasso, Riquelme (Aimar, 90 m), Saviola (Lucho Gonzalez, 75 m) e Crespo (Palacio, 63 m).
COSTA DO MARFIM – Tizié; Eboué, Meité, Kolo Touré, Boka, Zokora, Yaya Touré, Keita (Arouna Koné, 76 m), Kalou (Dindane, 55 m), Akalé (Bakary Koné, 62 m) e Drogba.
Ao intervalo: 2-0
Golos: 1-0, Crespo (23 m); 2-0, Saviola (37 m); 2-1, Drogba (82 m).
Resultado final: 2-1
Cartão amarelo a Saviola, Heinz, Eboué, Lucho Gonzalez e Drogba.
GRUPO B
Suécia e Trinidade e Tobago surgem depois com um ponto e em último lugar está o Paraguai, que perdeu com a equipa de Eriksson.
Classificação:
1. Inglaterra 3 pontos
2. Suécia 1 ponto
3. Trinidade e Tobago 1 ponto
4. Paraguai 0 pontos
Trinidad e Tobago segura Suécia
A selecção de Trindade e Tobago realizou hoje uma excelente exibição ao conseguir empatar frente à Suécia (0-0), mesmo levando em conta que jogaram toda a segunda parte com menos um jogador, após a expulsão de Avery John (46 m).
Embora seja verdade que a Suécia teve mais posse de bola, mais cantos e mais ocasiões de chegar ao golo, a selecção de Trindade e Tobago demonstrou estar muito bem trabalhada pelo seleccionador Leo Beenhakker ao jogar de uma forma consistente, rápida e objectiva, causando assim muitos problemas aos suecos.
Na primeira parte Wilhelmsson e Ibrahimovic tiveram duas soberanas oportunidades para marcarem, mas o guarda-redes Hislop correspondeu com duas defesas excepcionais e manteve o resultado sem alterações.
Na segunda parte, a expulsão de Avery John, logo aos 46 minutos(primeiro jogador expulso neste mundial), faria antever que a selecção de Trindade e Tobago não iria conseguir suster por muito mais tempo o «assalto» dos suecos, mas essa situação não viria a acontecer. Aliás, Trindade e Tobago podia inclusive ter chegado ao golo, após Glen ter feito um disparo fenomenal ao poste.
Depois, a selecção sueca começou progressivamente a aumentar a pressão e a criar sucessivas ocasiões para marcar, só que Allback, que entrou na etapa complementar, demonstrou não estar inspirado e falhou três ocasiões claras de golo...
No final da partida era visível a satisfação da selecção de Trindade e Tobago que conseguiu ganhar o primeiro ponto do seu historial numa fase final de um Mundial.
Ficha de jogo:
Árbitro: Shamsul Maidin, de Singapura.
Equipas:
Trindade e Tobago: Shaka Hislop, Cyd Gray, Brent Sancho, Dennis Lawrence, Avery John, Densill Theobald (Aurtis Whitley, 66), Christopher Birchall, Dwight Yorke, Carlos Edwards, Collin Samuel (Cornell Glen, 52) e Stern John.
Suécia: Rami Shaaban, Erik Edman, Teddy Lucic, Olof Mellberg, Niclas Alexandersson, Tobias Linderoth (Kim Kallstrom, 78), Anders Svensson (Marcus Allback, 62), Freddie Ljungberg, Christian Wilhelmsson (Mattias Jonson, 78), Zlatan Ibrahimovic e Henrik Larsson.
Acção disciplinar: cartão amarelo para Avery John (15 e 46), Dwight Yorke (74) e Henrik Larsson (90). Cartão vermelho para Avery John (46), por acumulação de advertências com o amarelo.
Inglaterra vence mas está longe de convencer
A Inglaterra entrou a ganhar neste Mundial de Futebol Alemanha2006 derrotando esta tarde no primeiro jogo do Grupo B o Paraguai por 1-0, um auto-golo de Carlos Gamarra, a cabecear e a «trair» o seu guarda-redes logo aos 4 minutos.
A selecção inglesa dominou em absoluto durante toda a primeira parte da partida, disputada no Estádio do Campeonato do Mundo em Frankfurt perante cerca de 50.000 espectadores e poderia ter chegado ao final dos 45 minutos com uma vantagem mais dilatada.
Os sul-americanos, onde a veterania de alguns dos seus jogadores foi evidente, pode queixar-se da má sorte já que para lá de ter sofrido o golo solitário do encontro, através de auto-golo, também viria a perder o seu guardião titular quando aos 8 minutos de jogo Villar se lesionou e foi rendido por Bobadilla.
Os paraguaios mostraram-se uma equipa ineficaz na transição do jogo para o último terço do relvado, jogaram com lentidão e acusaram dificuldades na concretização.
A Inglaterra prometeu uma boa actuação mas não foi além disso mesmo, a promessa, valendo-lhe o trabalho individual de Joe Cole e David Beckham cada um no seu flanco para chegar ao triunfo tangencial.
Algumas reticências nesta estreia da Inglaterra até porque na segunda parte bem cedo Eriksson procedeu a alterações fazendo sair dois avançados (Owen e Cole) fazendo entrar dois médios (Downing e Hargreaves) aproveitando então o Paraguai para, em alguns períodos, criar finalmente alguns lances de apuro para a baliza de Robinson, face ao flagrante recuo dos ingleses.
A verdade porém é que com felicidade ou sem ela, os ingleses entram no Mundial a somar três pontos.
Ficha do Jogo
Jogo no Waldstadion, em Frankfurt.
Assistência: 48.000 espectadores.
Árbitro: M. Rodriguez (México).
INGLATERRA - P. Robinson; G. Neville, R. Ferdinand, Terry, Ash. Cole; Beckham (cap), S. Gerrard, Lampard, J. Cole (Hargreaves 83); Owen (Downing 56) e Crouch
Técnico: Sven-Goran Eriksson.
PARAGUAI - Villar (Bobadilla 8); Caniza, Caceres, Gamarra (cap), Toledo (Nunez 82); Bonet (Cuevas 68), R. Acuna, Riveros, Paredes; Nelson Valdez e Santa Cruz.
Técnico: Anibal Mano Ruiz
Marcador: Gamarra (4 m. na própria baliza)
sexta-feira, 9 de junho de 2006
Mundial : GRUPO A
CLASSIFICAÇÃO:
GRUPO A:
1. Alemanha 3 pontos
2. Equador 3 pontos
3. Costa Rica 0 pontos
4. Polónia 0 pontos
Amanhã termos os jogos do grupo B, Inglaterra-Paraguai e Suécia-Trinidade e Tobago, e um do grupo C, Argentina-Costa do Marfim.
Equador surpreende Polónia!!
Depois de uns primeiros minutos de equilíbrio, o Equador saiu para o ataque com mais "vontade", apoiado na experiência e categoria de Valencia e Carlos Tenorio, que levaram a equipa para a frente, perante uma Polónia que pareceu demasiado intranquila. O Equador marcou num momento em que parecia que o 0-0 se iria arrastar por muito tempo, tal a empatia de ambas as equipas. Carlos Tenorio respondeu da melhor forma a um lançamento efectuado da direita e que sofreu um pequeno desvio no outro avançado da equipa, Delgado, e cabeçeou bem para as redes da baliza do guardião polaco. Até intervalo o Equador tentou chegar ao 2-0, com boas jogadas frente a uma Polónia que parecia não conseguir responder.
Na segunda parte, a selecção polaca apareceu mais perigosa, mas tinha pela frente dois centrais que pareciam estar em dia de sintonia perfeita. Espinoza e Hurtado fizeram um jogo exemplar e dificultaram muito o trabalho adversário. Um pouco contra a corrente do jogo, O Equador fez o 2-0, num belo lance do ataque equatoriano, finalizado facilmente por Delgado. A Polónia ainda tentou reagir até final, mas o melhor que conseguiu foi enviar uma bola ao poste da baliza de Mora, já bem perto do final do jogo.
Assim, o Equador vence o jogo e fica com três pontos neste Grupo A, juntamente com a Alemanha que, recorde-se, venceu a Costa Rica por 4-2. A Polónia terá de fazer muito melhor se quer passar à fase seguinte do Mundial.
No estádio de Genselkirchen, sob a arbitragem do japonês Toru Kamikawa as equipas alinharam com:
POLÓNIA: Boruc, Baszczynski, Bak, Jop, Zewlakow, Szymkoviak, Smolarek, Radomski, Krzynowek (77', Kosowski), Zurawski (83', Brozek) e Sobolewski (67', Jelen).
EQUADOR: Mora, De la Cruz, Hurtado (68', Guagua), Espinoza, Reasco, Castillo, Edwin Tenorio, Mendez, Valencia, Delgado (83', Urrutia) e Carlos Tenorio (64', Kaviedes).
Polónia-Equador, 0-2 (23', Carlos Tenório; 80', Delgado)