BLOG DO VALENTE

Nos restantes encontros destes quartos de final, destaque para a vitória do Arsenal frente à Juventus por 2-0, golos de Fabregas e Henry, ficando os ingleses com boas perspectivas de passarem para as meias finais.

Na quarta feira, foi a vez de se defrontarem Inter e Villarreal, com os italianos a vencerem por 2-1, resultado que pode ser perigoso para a 2ª mão em Espanha. Os espanhóis marcaram primeiro por Fórlan, logo no primeiro minuto de jogo, com Adriano, aos 7' e Martins aos 53' a marcarem os golos que dão vantagem ao Inter.

No jogo que mais interessa aos portugueses, porque além de se terem defrontado Tiago (Lyon) e Rui Costa (Milan), é deste jogo que sairá o adversário do Benfica nas meias finais, caso o campeão português elimine o poderoso Barça. Assim, Lyon e Milan empataram sem golos em França, com Tiago a ver um cartão amarelo nos últimos minutos do jogo, que o impedem de jogar a 2ª mão em Itália.

Para a 2ª mão estão então previstos os seguintes jogos :

Terça Feira, 4 de Abril :
Milan-Lyon
Villarreal-Inter

Quarta Feira, 5 de Abril :
Barcelona-Benfica
Juventus-Arsenal

Benfica e Barcelona, campeões português e espanhol, empataram sem golos na última terça feira no encontro a contar para a primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Com este resultado o Benfica conseguiu um facto importante, não sofrer golos em casa, mas faltou marcar, e assim o jogo em Barcelona será mais complicado para o campeão nacional, embora tudo ainda seja possível. O ambiente na Luz foi fantástico, com 65.ooo gargantas a puxar do inicio ao fim pelo campeão português.

Entrou melhor no jogo a equipa espanhola, aproveitando o nervosismo inicial da equipa do Benfica, principalmente de Moretto, que em poucos minutos teve dois erros clamorosos, ao agarrar uma bola que saiu dos pés de Anderson (provocando um perigoso livre indirecto na grande área mas que foi bem resolvido pelo guardião brasileiro), e depois ao falhar um remate que quase fez com que a bola sobrasse para os pés de um jogador do Barcelona. O Barça atacou muito na primeira parte, com o Benfica a fazer uma forte marcação individual, onde se podia ver bem que Ricardo Rocha não largava Ronaldinho, Beto não saia da área de Deco e Manuel Fernandes deu pouco espaço quer a Iniesta, quer a Van Bommel, com o jovem português a ser o primeiro a pressionar a bola na meio campo, evitando que o Barcelona conseguisse sair com jogadas organizadas.


Mas nesta primeira parte foram várias as oportunidades de golo claro que o Barça desperdiçou. Primeiro nesse livre indirecto, onde Ronaldinho rematou com muito perigo por duas ocasiões, com Moretto a opor-se com classe em ambas. Mais tarde o guardião fez mais um excelente defesa, instintiva, a remate de Eto'o, que se encontrava sozinho dentro da grande área benfiquista, acontecendo o mesmo com Deco, que também rematou com muito perigo dentro da área com Moretto a desviar a bola "com os olhos". Iniesta teve também uma grande jogada individual, correndo todo o meio campo, com o remate a sair muito perto da baliza defendida por Moretto. Pode-se ver que a primeira parte foi totalmente dos espanhóis, com o Benfica a ter apenas dois remates perigosos, um por Simão, depois de um bom entendimento com Geovanni (muito apagado na frente), e um outro por Petit, num fantástico remate de longe que saiu perto da baliza de Valdés.

Na segunda parte tudo mudou. O Benfica soltou-se mais no ataque, e a entrada de Miccoli (que grande exibição!!) para o lugar do apagadíssimo Robert (ser eximio nas bolas paradas não chega, é preciso...correr) foi sem dúvida o mais importante nesta mudança do jogo. O Benfica soltou-se mais, abriu com isso mais espaços e conseguiu então atacar mais, abrindo, consequentemente, mais espaço também para o Barcelona, que continuou a criar perigo (duas bolas ao poste no espaço de 30 segundos) mas não com tanta cadência como na primeira parte. E tudo poderia ser diferente caso o arbitro inglês tivesse visto (será que não viu??) a escandalosa mão na bola de Motta na grande área do Barcelona, quando Simão cruzava com perigo para a entrada de Miccoli. Penalty por marcar no lance mais polémico de todo o jogo.


Individualmente, os melhores jogadores do lado do Benfica foram, sem dúvida, Ricardo Rocha e Moretto. O primeiro conseguiu anular "simplesmente"o melhor jogador do Mundo, Ronaldinho, e este só criou mais perigo quando passou para o meio, libertando-se da marcação do internacional português. Já o guardião brasileiro, depois do nervosismo inicial (ou "mau estado do terreno" como ele lhe chamou..) fez defesas extraordinárias, sendo sem qualquer dúvida o maior responsável por o Benfica não ter sofrido golos. Léo também fez mais uma magnifica exibição (nem se deu por Larsson), e o "patinho feio" Beto foi também um jogador muito influente no meio campo. O já referido Miccoli também foi muito importante para a boa segunda parte que o Benfica teve, trazendo uma nova dinâmica ao ataque português.

Do lado do Barcelona, o trio ofensivo Deco-Ronaldinho-Eto'o esteve sempre muito bem marcado pela defesa benfiquista, mas não deixando por isso de criar perigo em algumas situações. E para quem vinha com uma defesa debilitada, Motta, Oleguer, Gio e Beletti cumpriram com excelência essa arte de bem defender.


A segunda parte decorreu assim com mais equilibrio, e o Benfica conseguiu, sem dúvida, jogar taco-a-taco com o "poderoso" Barcelona. Boas perspectivas para a 2ª mão??A seu tempo se verá, e com Puyol e Messi de volta à equipa o Barcelona é outra equipa. Mas tudo será possível, e como disse Koeman, a eliminatória continua com 50% para cada lado... Na Luz a fé é imensa, esperando-se muitos benfiquistas em Barcelona...Até Paris??...

28 de Março, 19.45, Estadio da Luz! Todo o país, certamente grande parte dos "nuestros hermanos", e sem dúvida muita gente espalhada por esse mundo fora, estarão amanha, às 19.45 a ver esse grande jogo, Benfica-Barcelona, a equipa que eliminou o campeão europeu, contra a equipa que pratica do melhor futebol na Europa e que conta "apenas" com o melhor jogador do Mundo, Ronaldinho Gaúcho. Conseguirá o Benfica mais um grande resultado nesta edição da Champions??

Será dificil, quem o negar não estará a ser realista. Mas no futebol, como na vida, não existem impossíveis, e o Benfica depois de dois jogos simplesmente bilhantes com o Liverpool, estará muito confiante para este jogo e, acima de tudo, sem pressão. Porque, não o podemos negar, perder com o Barcelona será uma situação normal para o Benfica. Perder com o Benfica seria uma situação embaraçoso para o Barça, equipa de muitos milhões que aposta tudo nesta edição da Liga dos Campeões, e lidera com grande vantagem a Liga Espanhola.

Por isto, e muito mais, pede-se amanhã mais uma grande noite europeia. Estádio cheio, 65 mil gargantas a gritar " Benfica" a uma só voz, o voo da Vitória, qual talismã, o hino da Champions, as equipas entram em campo e.... "Let the show begin"!!!

O Benfica tem mais uma oportunidade de fazer história, depois do Manchester e Liverpool conseguirá resistir agora ao brilhante Barça?Amanhã o saberemos, mas uma coisa é certa, a fase dos lamúrios já passou, o Benfica tem de enfrentar quem lhe calhou no sorteio olhos nos olhos, não encarar o Barça como uma equipa de outro campeonato. E talvez consiga essa proeza de caminhar rumo às meias finais, como todos os benfiquistas, e certamente a maioria dos portugueses (porque como diz Mourinho há aqueles que não são portugueses "dos verdadeiros") querem.

Usando um tema muito conhecido de um anúncio televisivo...Menos ais...Queremos muito mais!!

Força Benfica!!!!

Depois do campeão nacional ter ontem vencido o Sp. Braga, Porto e Sporting venceram esta noite os seus desafios, e mantiveram-se, desta forma, separados por apenas dois pontos, sabendo que se defrontam em Alvalade daqui a duas jornadas. Outro facto desta noite é a confirmação da descida de divisão do Penafiel. Ao perder em Alvalade a manutenção tornou-se matematicamente inalcansável para a equipa de Luis Campos.



O Porto foi vencer a Coimbra a Académica por 1-0, fruto de um golo de Hugo Almeida à passagem do minuto 70. Uma jogada iniciada por Jorginho e concluida pelo internacional sub-21, ambos saídos pouco antes do banco de suplentes. "Dedo" de Co Adriaanse neste golo importante da equipa portista. Num jogo nem sempre bem jogado e com poucas oportunidades de golo para ambas as partes, prevaleceu o valor individual dos jogadores do líder da liga. É importante também realçar que Lucho Gonzalez se lesionou no decorrer do jogo, no joelho, lesão que, segundo o que foi dito por Adriaanse na "flash-interview", pode ter alguma gravidade.

O Sporting venceu, como já foi dito, o "condenado" Penafiel, que assim está definitivamente na Liga de Honra. Dois bons golos, o primeiro de Nani, o segundo de João Alves, deram a vitória à turma sportinguista, num jogo fraco, em que o Sporting, ao se encontrar em vantagem cedo, soube gerir o esforço do jogo da Taça, controlando o jogo perante um Penafiel que nunca assustou a baliza de Ricardo. Assim o Sporting continuana senda do título, com dois pontos de atraso para o Porto mas sabendo que daqui a duas semanas os dragões visitam Alvalade. Campeonato ao rubro!!!

Noutros jogos deste domingo, destaque para a goleada aplicada pelo Setubal à Naval, 4-1 resultado final. Os sadinos deram assim uma boa resposta ao cansaço que o jogo de 5a feira poderia ter provocado nos jogadores. Também na luta pela manutenção, Guimarães e Gil Vicente empataram, enquanto que o Paços de Ferreira venceu o Estrela da Amadora por 2-1.

Resultados de Hoje :
Gil Vicente-Guimarães, 1-1
Paços Ferreira-Estrela, 2-1
Setubal-Naval, 4-1
Sporting-Penafiel, 2-0
Académica-Porto, 1-0

O francês Sébastien Loeb (Citroën) confirmou, este domingo, a vitória final no Rali da Catalunha, quarta prova do Mundial da especialidade.

O actual campeão do mundo somou a 22.ª vitória na carreira, liderando agora o campeonato com nove pontos de vantagem sobre o finlandês Marcus Gronholm (Ford).

Campeonato de Pilotos :
Loeb - 36p.
Gronholm - 27p.
Sordo - 14p.
Stohl - 11p.
Solberg - 10p.
...
Hirvonen - 2p.

Campeonato de constructores :
Kronos-Citroen - 44p.
Ford - 42p.
Subaru - 31p.
OMV Peugeot - 21p.
Stobart VK M-SP. - 10p.
Red Bull Skoda - 8p.

O italiano Loris Capirossi (Ducati) entrou da melhor forma na nova época do campeonato de MotoGP, ao vencer a prova de abertura, o Grande Prémio de Espanha, disputada no circuito de Jerez de la Frontera.

Partindo da «pole position», o italiano dominou por completo a prova, sendo secundado pelo estreante espanhol Daniel Pedrosa (Honda).

Valentino Rossi, pentacampeão mundial, caiu logo na primeira curva do circuito, terminando a prova na 14.ª posição, a mais de um minuto do vencedor.

Nas restantes categorias, venceram espanhóis da Aprilia: Alvaro Bautista (125 cc) e Jorge Lorenzo (250 cc).

Stephen Bennett, inglês de 45 anos, foi o árbitro escolhido pela UEFA para dirigir o encontro da próxima terça-feira no Estádio da Luz, entre Benfica e Barcelona, a contar para a primeira «mão» dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Já em final de carreira, Benett é internacional desde 2001, dirigindo encontros do principal escalão do futebol inglês desde 1999.

Para o outro encontro a realizar nesta terça-feira, o Arsenal-Juventus, a UEFA escolheu o sueco Peter Fröjdfeldt.

Antes de receber o Barcelona (e esse é o jogo que há umas semanas alimenta o pensamento de todos os benfiquistas), a equipa de Koeman tinha um adversário para bater: o Sp. Braga, autoproclamado candidato a um lugar na Liga dos Campeões. Não parecia ser coisa fácil. Mas, na verdade, acabou por ser mais simples do que era suposto crer. Bastaram dois remates (Manduca e Nuno Gomes) noutros tantos minutos para perto de 50 mil espectadores fazerem a festa. O Benfica foi de uma eficácia extrema e feliz (o desvio de Nuno Gomes ainda tabela no braço de Paulo Jorge antes de entrar). E a partir daquele momento percebeu que podia não exagerar no esforço. Como, de resto, não exagerou, apesar de ter aguentado um ritmo alto durante 20 minutos, como que para não deixar crescer os bracarenses.

Como se faz?

Jesualdo Ferreira entrou com três “batedores” no meio-campo (Sidney, Madrid e Vandinho) e três avançados (João Tomás, Wender e Delibasic). Ora, com médios tão pouco hábeis para o jogo ofensivo, fazer chegar a bola ao ataque foi a primeira tarefa em que o Braga falhou. Talvez o golo madrugador do Benfica, e consequente união das linhas encarnadas, tenha uma grande responsabilidade neste dado, mas a verdade é que a perder desde o início, o candidato ao terceiro lugar andou uns bons 20 minutos a ver jogar. E esse foi o melhor período da partida, porque o Benfica não aceitou desde logo que o 1-0 fosse o resultado final. Procurou o segundo, manteve o Braga nas cordas e mostrou que não abria mão de passar a ter 5 pontos de vantagem sobre os arsenalistas.

Já chega

O início do descanso deu-se a meio da primeira parte. Os jogadores do Benfica sentiram não haver inspiração (e talento) do lado contrário para colocar em causa a vitória e como que começaram a gestão de tempo e posse de bola. Daí que a partida entrasse num ritmo baixo e de poucas bolas na área.

Orgulho

O Braga entrou bem na segunda parte. De repente os jogadores sentiram que deviam fazer algo mais. Até porque os seus adeptos eram aqueles que agora se faziam ouvir no estádio. Jesualdo também se deixou contagiar pelo ambiente e numa dupla substituição tentou dar à equipa mais arrojo, trocando um médio e um avançado por dois avançados. Só que os que entraram... jogaram bem menos. Azar.

É só rematar

Em menos de 10 minutos as dúvidas acabaram. Quer dizer, apesar de tudo os bracarenses só tiveram bola e um remate relativamente perigoso. Não chegou para colocar alguma apreensão entre os benfiquistas. Mas a entrada de Karagounis e a expulsão de Luís Filipe fizeram com que tudo voltasse à primeira forma, aquela em que o Benfica geria como bem queria. Em cerca de 20 minutos, Koeman viu a equipa rematar perto de 10 vezes à baliza de Paulo Santos. Sem perigo (a não ser num tiro de Robert), mas o suficiente para colocar o opositor em sentido.

Os minutos finais só iriam confirmar as suspeitas gerais: o golo de Nuno Gomes seria mais que suficiente para garantir os 3 pontos, porque o adversário era mais perigoso na teoria do que na prática.

Depois de algumas noites (de Liga) em que nada correu bem, ou em que a vitória saiu a ferros, nada fazia esperar um triunfo tão fácil e tão pouco discutido. Nas próximas horas a discussão pode ser outra: o penálti não assinalado contra o Benfica.

Os quenianos Martin Lel (masculinos) e Selina Kosgei (femininos) venceram a 16.ª edição meia maratona de Lisboa, na qual Luís Jesus e Fernanda Ribeiro foram os melhores portugueses nas respectivas categorias.

Nos masculinos, Luís Jesus terminou a prova na sexta posição, com 1.01,29 horas, a cerca de dois minutos do vencedor, enquanto, entre as senhoras, Fernanda Ribeiro falhou por pouco o pódio, terminando na quarta posição, 1.09,07 horas, ainda a menos de dois minutos da queniana Selina Kosgei.

Destaque ainda para o excelente sexto posto alcançado por Vanessa Fernandes, naquela que foi a estreia da habitual atleta de triatlo.

Numa prova marcada por forte adesão popular, estima-se que cerca de 3.500 pessoas atravessaram a ponte 25 de Abril, referência para as presenças do primeiro ministro, José Socrates, assim como para o antigo presidente da República, Jorge Sampaio.

O CAB Madeira conquistou, esta tarde, no pavilhão multiusos de Trancoso, a Taça de Portugal em basquetebol feminino, derrotando na final a formação açoreana do Boa Viagem, por 90-73.

Os dois primeiros períodos foram dominados pelas jogadoras do Boa Viagem, que conseguiram vantagem de 10 pontos. O CAB, porém, partiu para exibição avassaladora nos 3.º e 4.º períodos, anulando a desvantagem e construindo vitória por 23 pontos de diferença.

O italiano Loris Capirossi (Ducati) assegurou este sábado a «pole position» para o Grande Prémio de Espanha, prova inaugural do campeonato de MotoGP, disputada no circuito de Jerez de la Frontera.

Numa sessão marcada por vários despistes, tendo mesmo sido suspensa momentaneamente, o resultado acaba por surpreender, até porque o actual campeão do mundo, o também italiano Valentino Rossi não foi além do nono tempo.

Nas restantes categorias, a Aprilia dominou. O espanhol Jorge Lorenzo foi o mais rápido nas 250 cc, enquanto o italiano Mattia Pasini (Aprilia) garantiu a «pole» nas 125.

O Chelsea de José Mourinho qualificou-se hoje para as meias-finais da Taça de Inglaterra, com um golo madrugador (4 minutos) de John Terry.

Com esta vitória, o Chelsea junta-se a Liverpool e West Ham que também já estão nas meias-finais da prova. Amanhã disputa-se o Charlton - Middlesbrough.

Riyad Artur Jorge, antigo treinador do FC Porto, Paris Saint-Germain e Benfica, é o novo treinador do Al-Nasr Riyad, clube da I Divisão da Arábia Saudita.

O técnico português, que recentemente se demitiu do cargo de selecionador dos Camarões, assinou por dois anos com o Al-Nasr Riyad, primeira divisão saudita, e terá como treinador adjunto o também português Raul Águas.

O futebolista português Sérgio Conceição, do Standard de Liege, arrisca um pesado castigo depois do ''ataque de fúria'' contra o árbitro que o expulsou terça-feira do jogo com o Zultew-Weregem, na Taça da Bélgica.

Depois de ter recebido ordem de expulsão, na sequência de ter cuspido sobre um adversário, Sérgio Conceição atirou a braçadeira de capitão para o relvado e, depois, lançou a camisola à cara do árbitro Peter Vervecken.

Ainda antes de descer aos balneários, Sérgio Conceição ainda foi pedir explicações ao quarto árbitro, numa atitude de indisciplina pouco condizente com a condição de melhor jogador da última temporada no campeonato belga.

O jogador português deverá agora responder perante a comissão disciplinar da Federação Belga de Futebol a 11 de Abril, mas já vários órgãos de comunicação social locais avançam que Sérgio Conceição poderá ser alvo de uma suspensão de vários meses.

Com esta expulsão, o jogador português não conseguiu evitar a derrota do Standard de Liege por 2-1, no jogo da primeira mão das meias-finais da Taça da Bélgica, e é pouco provável que dê mais o seu contributo ao clube no que falta do campeonato.

A nova jornadas do final, o Standard de Liege, que persegue novo título belga há mais de 20 anos, está a apenas um ponto do líder Anderlecht, mas já não deve contar com o contributo de Sérgio Conceição.

O FC Porto qualificou-se hoje para a final da Taça de Portugal em futebol, ao vencer o Sporting por 5-4 no desempate por grandes penalidades, após o empate 1-1 no prolongamento, em jogo disputado no Estádio do Dragão.

Na ''lotaria'' das grandes penalidades, Vítor Baía defendeu o remate de João Moutinho, enquanto os ''dragões'' converteram os cinco penalties.

Depois do empate sem golos no final do tempo de regulamentar, no prolongamento os ''leões'' colocaram-se em vantagem aos 109 minutos por intermédio de Liedson, mas os ''dragões'' repuseram a igualdade, aos 115, com um golo de McCarthy.

As duas equipas, que terminaram reduzidas a 10 após as expulsões de Caneira e Bosingwa, vão defrontar-se dentro de 15 dias, em Alvalade, em jogo da 30ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

O outro finalista da Taça de Portugal vai ser conhecido quinta- feira no encontro que oporá, no Bonfim, o Vitória de Setúbal, detentor do troféu, ao Vitória de Guimarães.

O FC Porto, detentor de 12 Taças de Portugal, marcou presença pela última vez no Jamor na época de 2003/04, onde perdeu com o Benfica por 2-1 após prolongamento.

Dois estádios portugueses, Luz e Dragão, estão entre os recintos candidatos a receber a final da Liga dos Campeões em 2008.

O prazo para a entrega das candidaturas, feitas pelas federações dos diversos países, terminou na última sexta-feira.

Lista de candidatos:
Luz, Dragão, Wembley (Inglaterra), Allianz Arena de Munique (Alemanha), Olímpico de Berlim (Alemanha), Olímpico de Roma (Itália), Giuseppe Meazza (Itália), Luzhniki (Rússia) e Sanchez Pizjuan (Espanha).

Paulo Baptista, de Portalegre, foi o árbitro nomeado para dirigir o Benfica – Sp. Braga, jogo «grande» da 28.ª jornada da Liga que se realiza sábado, no Estádio da Luz, com início às 19 horas.

António Costa, de Setúbal, vai marcar presença no Académica-FC Porto, aprazado para as 18.30 horas de domingo, enquanto a recepção do Sporting ao Penafiel (20.30 horas) será dirigida pelo portuense Rui Costa.

Sexta-feira:
Nacional–Rio Ave, António Resende (Aveiro)

Sábado:
Benfica–Sp. Braga, Paulo Baptista (Portalegre)
Marítimo–Belenenses, Paulo Pereira (Viana do Castelo)

Domingo:
Gil Vicente–V. Guimarães, Paulo Costa (Porto)
V. Setúbal–Naval, Olegário Benquerença (Leiria)
P. Ferreira–E. Amadora, Elmano Santos (Madeira)
Académica-F.C. Porto, António Costa (Setúbal)
Sporting–Penafiel, Rui Costa (Porto)

Segunda-feira:
U. Leiria–Boavista, João Ferreira (Setúbal).

Depois da vitória na WNBA, ao serviço das Sacramento Monarchs, a base portuguesa Ticha Penicheiro conquistou hoje a Eurocup, a segunda competição mais importante da Europa.

Representando o conjunto russo do Spartak de Moscovo, a melhor basquetebolista nacional de todos os tempos contribuiu, decisivamente, para o sucesso alcançado. A influência da norte-americana Lisa Leslie, poste das Sparks de Los Angeles, também foi fundamental, conforme se atesta, por exemplo, pelos 20 pontos e 10 ressaltos de hoje.

Diante dos seus adeptos, o Spartak recebeu e venceu, esta tarde, a equipa francesa do Pays D'Aix (72-66), na segunda mão da final da prova. Ticha fez 9 pontos (7-4 em lançamentos de campo, com 1-1 em triplos) e 11 assistências, somando ainda 3 ressaltos, duas bolas recuperadas e um desarme de lançamento.

No embate da primeira mão, disputado em Aix-en-Provence, o Spartak já tinha vincado a respectiva superioridade, ganhando por esclarecedores 15 pontos de diferença (80-65).

Nas 16 partidas efectuadas ao longo de toda a prova, o Spartak só perdeu duas vezes e empatou outra (nas competições europeias, em eliminatórias directas, é possível existirem igualdades), mas nunca sentiu grandes problemas para ir driblando os vários opositores que lhe surgiram pela frente: Lukoil (Bulgária), Hemofarm (Sérvia e Montenegro), Fenerbahce e Ceyhan (Turquia), Anda (Israel), Halcon (Espanha) e Pays D'Aix (França).

Com este triunfo, o Spartak ganha o direito desportivo a participar, na próxima temporada, na Euroliga, a competição rainha no Velho Continente.

A 27ª jornada não trouxe qualquer surpresa no trio que lidera o campeonato. Porto, Sporting e Benfica venceram os seus jogos, assim como o Braga, que continua no 4º lugar a espreitar uma intromissão entre os "grandes".

Benfica e Sporting tiveram alguma sorte nos seus jogos, mas foram justos vencedores, assim como o Porto que fez mais uma exibição bastante segura contra um Paços de Ferreira aflito, que tenta salvar-se da despromoção.

As surpresas da jornada vão mesmo para o 5º e 6º classificados da tabela, com o Boavista a perder em casa com o Belenenses por 2-0 (boa recuperação dos azuis do Restelo, com mais um bom resultado) e o Nacional a perder na Figueira da Foz por 3-1 contra a Naval, que depois do empate na Luz consegue mais um bom resultado para fugir aos últimos lugares.

A luta pela despromoção continua também ao rubro, com o 8º classificado, U. Leiria, a ter apenas seis pontos de vantagem sobre o Guimarães, 15º, prevendo-se assim uma luta a envolver muitas equipas nestas últimas sete jornadas para garantir a permanência entre a elite do futebol nacional.

Resultados da 27.ª jornada:

Sexta-feira :
Naval-Nacional 3-1

Sábado
Boavista-Belenenses 0-2
FC Porto-P. Ferreira 3-0

Domingo
Sp. Braga-Marítimo 2-0
E. Amadora-V.Setúbal 1-0
Penafiel-Gil Vicente 1-1
V.Guimarães-Académica 1-1
Rio Ave-Benfica 0-1
U. Leiria-Sporting 0-1

Classificação :

1. FC Porto 60
2. Sporting 58
3. Benfica 53
4. Sp. Braga 51
5. Boavista 45
6. Nacional 43
7. V. Setúbal 39
8. U. Leiria 35
9. Belenenses 34
10. Académica 33
11. E. Amadora 33
12. Naval 31
13. Marítimo 31
14. Rio Ave 30
15. V. Guimarães 29
16. Gil Vicente 28
17. P. Ferreira 28
18. Penafiel 13

O Sporting venceu hoje a União de Leiria por 1-0, em jogo da 27ª jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio Municipal de Leiria.

O tento solitário surgiu logo no arranque da segunda parte, num lance em que a defesa leiriense terá sido apanhada de surpresa por Nani, que desceu pela esquerda e, já na área contrária, cruzou para o interior da pequena área, tendo Éder, na tentativa de corte, acabado por desviar a bola e introduzi-la na sua baliza.

O equilíbrio foi a nota dominante da primeira parte, em que as oportunidades de golo foram raras. União de Leiria e Sporting apresentaram esquemas semelhantes e poucos espaços sobraram para os seus avançados trabalharem.

O primeiro perigo surgiu do lado da União de Leiria, num cabeceamento de Cadú, aos 12 minutos, que acabou, tal como as restantes tentativas dos leirienses no primeiro tempo, nas mãos de Ricardo.

Aos 31 minutos, Maciel tentou aproveitar um ressalto à entrada da área do Sporting, mas ''ofereceu'' a bola ao guarda-redes, tal como Fábio Felício, num lance semelhante, aos 34 minutos.

O Sporting, com Carlos Martins muito activo no meio campo, melhorou na parte final do primeiro tempo. A equipa de Paulo Bento levou tempo a impor o seu jogo, apesar de Liedson, aos 17 minutos, quase ter marcado, num remate que passou ao lado da baliza de Costinha, após um cruzamento de Carlos Martins.

A melhor oportunidade do primeiro tempo foi dos ''leões'', quando, aos 35 minutos, Carlos Martins rematou muito forte e com excelente colocação, mas Costinha estirou-se para uma grande defesa, desviando a bola canto.

A segunda parte começou praticamente com o golo do Sporting. Nani fugiu a dois adversários no lado esquerdo, entrou na área, cruzou e Éder, com Costinha também no lance, desviou para dentro da sua baliza.

Mais perigoso, o Sporting continuou a explorar as fraquezas que a União de Leiria não tinha revelado na primeira parte. Sobretudo pela esquerda, Nani voltou do intervalo decidido a dar muito que fazer a Éder e restante defesa de Leiria.

Aos 53 minutos, Nani iniciou nova jogada pela esquerda e, no ressalto, a bola sobrou para mais um remate fortíssimo de Carlos Martins, que desviou num defesa da União de Leiria e foi à barra, já com Costinha batido.

Longe das exibições de outros jogos e com problemas defensivos para resolver a cada ataque do Sporting, a União de Leiria mal esboçou uma reacção.

Jorge Jesus ainda procurou dar alguma energia ao seu ataque, mas nem Paulo César nem Miramontes contribuíram com algo de diferente, numa equipa em que o regressado Harison - ausente dois meses devido a lesão - se arrastou durante longos minutos.

Além do golo, a segunda parte só aqueceu já no período de descontos, quando uma falta ''feia'' de um leiriense gerou uma confusão entre jogadores das duas equipas. Bruno Paixão resolveu a discussão apenas com um cartão amarelo para Tello.

Do lado do Sporting, Paulo Bento percebeu cedo que não havia razões para dar ordens para a sua equipa acelerar muito mais o ritmo.

Com jogo para as meias-finais da Taça de Portugal na quarta- feira, frente ao FC Porto, os ''leões'' resguardaram-se e, nos últimos 20 minutos, atacaram apenas pela certa.

O técnico aproveitou ainda para dar descanso a Carlos Martins e a Sá Pinto, garantida que estava a vitória do Sporting em Leiria, sete anos depois do último triunfo dos ''leões'' em casa da União.

O Benfica venceu hoje o Rio Ave por 1-0, em jogo da 27ª jornada da Liga de futebol, realizado em Vila do Conde, onde o golo solitário do encontro foi marcado por Mantorras já depois do minuto 90.

O Benfica, muito perdulário frente à baliza do guarda-redes Mora, nomeadamente por Simão, Nuno Gomes e Laurent Robert, teve de esperar até aos 92 minutos para o recém entrado Mantorras deslindar o ''puzzel''.

O Benfica, apostado em afastar o estigma dos maus resultados a nível interno, desde cedo evidenciou uma postura virada para a baliza do Rio Ave, como atestam as tentativas de Simão, Petit e Nelson, aos dois, seis e sete minutos, respectivamente.

Apesar desta atitude da formação ''encarnada'', foi o Rio Ave que criou a primeira situação de perigo por Evandro, aos 10 minutos, mas o remate saiu contra o corpo de Léo e Chidi, na recarga, cabeceou para o guarda-redes Moretto.

André Vilas Boas, aos 12 minutos, tirou ao benfiquista Anderson a oportunidade de visar a baliza do guarda-redes Mora, na sequência de um cruzamento de Petit, e. aos 13. foi Gaúcho a chegar atrasado a um cruzamento de Milhazes.

O início da partida decorria num ritmo frenético de parada e resposta em cada uma das balizas e, aos 15 minutos, foi Nuno Gomes, a centro de Geovanni, que não conseguiu dar o melhor seguimento ao esférico.

Os ''centrais'' Danielson e Bruno Mendes assumiram o controlo das operações na defesa do Rio Ave, passando o até então fluído ataque benfiquista a encontrar sérios problemas de penetração nos últimos metros do terreno.

A tentar tirar partido do forte vento que se fazia sentir no Estádio do Rio Ave, o Benfica procurava as faixas para cruzar para a área de Mora, quase sempre por Nelson e Geovanni para Nuno Gomes e Simão.

Milhazes, aos 32 e 44 minutos, procurou surpreender o guarda- redes Moretto, sem sucesso, e Simão, aos 37, desperdiçou uma excelente oportunidade para chegar ao golo, ao rematar forte, mas por cima.

Na segunda parte, o Benfica voltou a entrar bem e, depois de Manuel Fernandes, aos 46 minutos, ter rematado por cima da baliza, foi Simão, aos 51, e Manduca, aos 52, a não conseguirem marcar em situação privilegiada.

Aos 58 minutos, Simão voltou a estar em evidência, mas o remate saiu com estrondo à barra da baliza do guarda-redes Mora, e, aos 62, foi a vez de Manduca, assistido por Nuno Gomes, rematar frouxo em desequilíbrio.

Ambos os treinadores mexeram nas equipas, procurando soluções, mas os pecadores, frente à baliza, continuavam os mesmos, já que o ''capitão'' Simão voltou a desperdiçar nova oportunidade, aos 82 minutos.

Aos 84 minutos, surgiu o primeiro caso do jogo com a anulação do golo a Evandro, por alegadamente Danielson ter cruzado a bola para além da linha de fundo, e no lançamento do contra-ataque Laurent Robert falha por pouco.

O treinador do Rio Ave, que já tinha sido admoestado verbalmente, foi expulso do banco pelo árbitro Paulo Paraty, do Porto, na sequência de protesto.

O golo da sofrida vitória do Benfica foi alcançado no período de descontos pelo angolano Mantorras (0-1), aos 92 minutos, que a centro de Simão elevou o pé ao nível da cabeça para desviar para o fundo da baliza de Mora.

O italiano Giancarlo Fisichella (Renault) foi o vencedor do Grande Prémio da Malásia, segunda prova do Mundial de Fórmula 1, seguido pelo seu companheiro de equipa e actual campeão, o espanhol Fernando Alonso. Fisichella correu as 56 voltas ao circuito de Sepang em 1:30.40,529 horas, deixando Alonso a 4,585 segundos, resultado que permite ao espanhol cimentar a liderança do Mundial, somando 18 pontos, mais sete que o inglês Jenson Button e o alemão Michael Schumacher, terceiro e sétimo classificados, respectivamente.

Tiago Monteiro (Midland) passou por algumas dificuldades, terminando no 13.º e penúltimo lugar, à frente de apenas mais um corredor, o japonês Takuma Sato (Super Aguri).

Classificação da Corrida :
1. Giancarlo Fisichella (ITA/Renault) 1h30:40.529 (média: 205,397 km/h)
2. Fernando Alonso (ESP/Renault) a 4.585
3. Jenson Button (GBR/Honda) a 9.631
4. Juan Pablo Montoya (COL/McLaren-Mercedes) a 39.351
5. Felipe Massa (BRA/Ferrari) a 43.254
6. Michael Schumacher (ALE/Ferrari) a 43.854
7. Jacques Villeneuve (CAN/BMW Sauber) a 1:20.461
8. Ralf Schumacher (ALE/Toyota) a 1:21.288
9. Jarno Trulli (ITA/Toyota) a 1 volta
10. Rubens Barrichello (BRA/Honda) a 1 volta
11. Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso) a 2 voltas
12. Christijan Albers (HOL/Midland) a 2 voltas
13. Tiago Monteiro (POR/Midland) a 2 voltas
14. Takuma Sato (JPN/Super Aguri F1 Team) a 3 voltas

Classificação do Mundial :

Classificação dos pilotos:
1. Fernando Alonso (ESP) 18pts
2. Michael Schumacher (GER) 11
3. Jenson Button (GBR) 11
4. Giancarlo Fisichella (ITA) 10
5. Juan Pablo Montoya (COL) 9
6. Kimi Raikkonen (FIN) 6
7. Felipe Massa (BRA) 4
8. Mark Webber (AUS) 3
9. Jacques Villeneuve (CAN) 2
10. Nico Rosberg (GER) 2
11. Ralf Schumacher (GER) 1
12. Christian Klien (AUT) 1

Classificação dos construtores:

1. Renault 28pts
2. Ferrari 15
3. McLaren-Mercedes 15
4. Honda 11
5. Williams-Cosworth 5
6. BMW Sauber 2
7. Toyota 1
8. Red Bull-Ferrari 1

O internacional português assinou o primeiro golo da vitória do Inter sobre a Lazio (3-1). Figo parou a bola com o pé direito e depois rematou cruzado e forte com o pé esquerdo.

O AC Milan, com Rui Costa a não sair do «banco», goleou a Udinese, com Vidigal a titular, por 4-0, golos de Shevchenko (2), Gilardino e Seedorf.

O tenista suíço Roger Federer derrotou hoje na final do torneio de Indian Wells o norte-americano James Blake e conquistou mais um torneio para o seu currículo.

Federer, primeiro cabeça-de-série, precisou de apenas 1h42 para derrotar James Blake em três «sets», com os parciais de 7-5, 6-3 e 6-0. Este é o 36.º título conquistado pelo tenista suíço.

No quadro feminino a russa Sharapova assegurou a vitória, após ter derrotado a compatriota Elena Dementieva. Sharapova, terceira cabeça-de-série, derrotou com alguma facilidade Dementieva, quarta pré-designada, como comprovam os dois «sets», com os parciais de 6-1 e 6-3.

O Barcelona consolidou hoje a sua posição de líder da Liga espanhola de futebol ao vencer em Anoeta a Real Sociedad por 2-0, com 1-0 ao intervalo.

Num jogo em que o luso-brasileiro Deco foi substituído à passagem do minuto 77 por Silvinho, o «Barça» colocou-se em vantagem bem cedo, logo aos 7 minutos, através de Henrik Larsson, aproveitando uma bela assistência de Ronaldinho.

No recomeço da partida, aos 51 minutos, Samuel Etoo, em recarga a remate de Van Bommel ao poste, fez o segundo e derraddeiro encontro da noite.

Com este triunfo, o «Barça», próximo adversário do Benfica na Liga dos Campeões (jogos a 28/3 em Lisboa e 5/4 em Camp Nou), conta com 67 pontos.

O FC Porto, líder, colocou hoje pressão sobre o Sporting, segundo classificado, ao derrotar em casa o Paços de Ferreira por 3-0, em jogo da 27ª jornada da Liga portuguesa de futebol. Com golos de McCarthy, Adriano e Lisandro Lopez, os ''azuis-e- brancos'' aumentaram provisoriamente a vantagem para cinco pontos relativamente aos ''leões'', que, domingo, têm deslocação de risco a Leiria.

Com cinco vitórias nos últimos seis jogos (a excepção foi a derrota com o Benfica), os portistas mantiveram a senda triunfante e continuam praticamente impenetráveis em casa: o último golo sofrido foi contra o Sporting de Braga, na 21ª ronda, no início de Fevereiro. Líder desde a 12ª jornada, o FC Porto exibiu de novo grande apetência atacante e apenas a defensiva do Paços de Ferreira - equipa que se mostrou demasiado cautelosa e só preocupada com o nulo - impossibilitou os ''dragões'' de alcançarem resultado mais dilatado.

A 10ª vitória do FC Porto em casa (mais três empates e uma derrota) começou a ser desenhada aos 31 minutos, por McCarthy, reforçada por Adriano (46) e selada por Lisandro Lopez (74). O Paços de Ferreira, depois de três empates consecutivos, soma a oitava derrota na qualidade de visitante, contra quatro empates e escassas duas vitórias, e mantém-se na zona de despromoção, após o triunfo da Naval 1º de Maio (3-1 com o Nacional, sexta-feira).

O FC Porto, tal como esperado e face à ausência do castigado Pepe, manteve a estrutura táctica em 3x3x4, com Vítor Baía na baliza e uma defesa com Bosingwa (direita), Pedro Emanuel (centro) e Marek Cech (esquerda). No meio-campo surgiram Raul Meireles, Paulo Assunção e Lucho Gonzalez, ficando o ataque entregue a Anderson, Adriano, Benni McCarthy e Ricardo Quaresma.

O treinador do Paços de Ferreira, sem os avançados João Paulo e Ronny, lesionados, chamou para o ataque Edson e Didi e colocou uma linha média com Paulo Sousa, Júnior e Pedrinha. Num sistema em 5x3x2, José Mota escalonou os defesas Primo (direita), Geraldo, Luiz Carlos e Emerson (centro) e Fredy (esquerda), à frente do guarda-redes Peçanha.

Prestes a receber o Sporting para as meias-finais da Taça de Portugal (quarta-feira às 20:45) e ainda a saborear o triunfo com o Marítimo (2-1, após prolongamento), o FC Porto entrou amorfo no encontro e apenas aos 10 minutos, McCarthy (dois golos na Madeira) cabeceou à baliza, após cruzamento de Bosingwa. Consciente de que pontuar seria necessário para fugir da zona de despromoção, o ''onze'' apresentado por José Mota pouco atacava, dava primazia à defensiva e, aos 14 minutos, foi o FC Porto a criar perigo de novo, num remate de Anderson ligeiramente ao lado.

Sem ideias para contrariar a segurança da muralha defensiva pacense, os ''dragões'' procuravam, sem efeito, os cruzamentos longos, mas, num desses lances, aos 31 minutos, McCarthy surgiu isolado a passe de Pedro Emanuel e, depois de ultrapassar o guarda-redes Peçanha, atirou para o primeiro golo do encontro. Ao intervalo, José Mota chamou Júnior Bahia para o lugar de Geraldo, mas seria o FC Porto a ''matar'' de imediato o jogo, com um golo de Adriano, a passe de Anderson, logo aos 46 minutos.

Aos 48, Edson, em excelente posição, poderia ter reduzido e, aos 50, Ricardo Quaresma - esta semana galardoado com o Dragão de Ouro (o mais importante prémio atribuído pelo FC Porto) - atirou ligeiramente ao lado. Aos 56 minutos, o treinador holandês Co Adriaanse resguardou McCarthy - com quatro amarelos poderia ficar ausente do confronto com o Sporting - e chamou o argentino Lisandro Lopez para o seu lugar. José Mota respondeu com a entrada de Renato Queirós, após longa ausência por lesão, e saída de Edson, mas o FC Porto continuou a controlar a partida e a sair para o ataque com perigo. Ricardo Quaresma, e face à proximidade das ''meias'' da Taça de Portugal, também foi poupado por Adriaanse, aos 63 minutos (entrada de Ivanildo), e, aos 74, Lisandro Lopez, a passe de Lucho Gonzalez, estabeleceu o resultado final. Co Adriaanse ainda deu alguns minutos a Hugo Almeida, por troca com Adriano, tal como José Mota fez a Alexandre (saída de Pedrinha).

Até ao final e sob uma chuva imensa, o FC Porto ainda poderia ter aumentado, através de Ivanildo, Lucho Gonzalez e Anderson.

Fonte: Lusa

Giancarlo Fisichella garantiu hoje a a primeira posição na grelha de partida para a Renault do Grande Prémio da Malásia. O italiano conquistou a terceira "pole position" da carreira, a primeira esta temporada, realizando a volta mais rápida ao circuito de Sepang em 1:33.840 minutos, destronando Jenson Button (Honda) do lugar cimeiro já bem perto do final da sessão de qualificação.

O piloto britânico ficou assim na segunda posição da grelha, com o tempo de 1:33.986, à frente de Nico Rosberg, "rookie" da Williams, que com 1:34.626 continuou a provocar surpresa nas instâncias das modalidade.

O heptacampeão mundial, o alemão Michael Schumacher, foi, depois, o piloto mais rápido, mas uma troca de motor fê-lo perder 10 lugares. Aliás, Schumacher não foi o único a fazê-lo. Também Felipe Massa (Ferrari), David Coulthard (Red Bull-Ferrari), Rubens Barrichello (Honda) e Ralf Schumacher (Toyota) necessitaram trocar de propulsor.

O actual campeão do mundo, o espanhol Fernando Alonso (Renault), não foi além do oitavo tempo da qualificação, atrás do McLaren-Mercedes de Kimi Räikkönen. O português Tiago Monteiro (Midland) vai sair da oitava linha da grelha, atrás do companheiro de equipa, o holandês Christijan Albers.

Grelha de partida:

1ª linha:
Giancarlo Fisichella (Ita/Renault) 1:33.840 (à média de: 212,647 km/h)
Jenson Button (GBR/Honda) 1:33.986

2a linha:
Nico Rosberg (Ale/Williams-Cosworth) 1:34.626
Mark Webber (Aus/Williams-Cosworth) 1:34.672

3ª linha:
Juan Pablo Montoya (Col/McLaren-Mercedes) 1:34.916
Kimi Raikkonen (Fin/McLaren-Mercedes) 1:34.983

4ª linha:
Fernando Alonso (Esp/Renault) 1:35.747
Christian Klien (Aut/Red Bull-Cosworth) 1:38.715

5ª linha:
Jarno Trulli (Ita/Toyota) 1:34.702
Jacques Villeneuve (Can/BMW Sauber) 1:34.752

6ª linha:
Nick Heidfeld (Ale/BMW Sauber) 1:34.783
Scott Speed (EUA/Toro Rosso) 1:36.297

7ª linha:
Vitantonio Liuzzi (Ita/Toro Rosso) 1:36.581
Michael Schumacher (Ale/Ferrari) 1:34.668

8ª linha:
Christijan Albers (Hol/Midland) 1:37.426
Tiago Monteiro (Por/Midland) 1:37.819

9ª linha:
Takuma Sato (Jap/Super Aguri F1 Team) 1:39.011
Yuji Ide (Jap/Super Aguri F1 Team) 1:40.720

10ª linha:
David Coulthard (GBR/Red Bull-Cosworth) 1:34.614
Rubens Barrichello (Bra/Honda) 1:34.683

11ª linha:
Ralf Schumacher (Ale/Toyota)
Felipe Massa (Bra/Ferrari)

A proposta de Soares Franco para alienar o património imobiliário não desportivo do Sporting foi recusada pelos sócios por uma margem de 2,12% na Assembleia Geral desta noite.

A maioria dos associados presentes no Pavilhão Atlântico votou a favor do presidente, mas o resultado (64,54%) ficou aquém dos dois terços que precisava para fazer passar a proposta - o não recebeu 35,46%.

De um total de 3.391 sócios participantes na AG, foram contabilizados 20.694 votos, dos quais 12.998 (64,54%) a favor da alienação do património, enquanto 7.140 (35,46%) estiveram contra. Registaram-se ainda 556 abstenções.

Tal havia prometido antes da reunião magna, Soares Franco já adiantou que vai apresentar a demissão, ditando a realização de eleições antecipadas, o que deverá ficar definido após encontro do Conselho Directivo do clube, na segunda-feira.

Armindo Araújo (Mitsubishi Lancer Evo 8) venceu hoje, com brilhantismo, o Rali de Portugal obtendo a segunda vitória em outras tantas provas pontuáveis para o Campeonato Nacional.

O campeão nacional, que liderou a prova da primeira à última das 12 classificativas, terminou a segunda e última etapa, disputada este sábado no Baixo Alentejo e Algarve, com uma vantagem de 1,17 minutos sobre o segundo classificado, o finlandês Janne Tuohino (Subaru Impreza WRX).
O sueco Patrik Flodin (Subaru Impreza WRX) terminou a prova portuguesa em terceiro lugar.

O italiano Filippo Pozzato, da equipa Quick Step, venceu hoje a «clássica» Milão-San Remo pontuável para a UCI ProTour, batendo ao sprint o seu compatriota Alessandro Petacchi.

Pozzato, que fez o percurso de 294 quilómetros em 6 horas 30 minutos e 6 segundos, surpreendeu com um sprint largo o melhor especialista do mundo, Petacchi, que chegou à frente do belga Tom Boonen.

Classificação:
1. Filippo Pozzato (ITA/Quick Step) 6 h 29:40. (média: 45,269 km/h)
2. Alessandro Petacchi (ITA/Fassa Bortolo)
3. Luca Paolini (ITA) m.t.
4. Tom Boonen (BEL) m.t.
5. Danilo Napolitano (ITA) m.t.
6. Oscar Freire (ESP) m.t.
7. Stefano Garzelli (ITA) m.t.
8. Alessandro Ballan (ITA) m.t.
9. Martin Elmiger (SUI) m.t.

O Benfica anunciou, esta quinta-feira, em comunicado enviado à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM), que encerrou o último semestre (Agosto de 2005 a Janeiro de 2006) com resultados líquidos consolidados positivos, apresentando, como consequência, 687.253 euros de lucro.

As contas, ainda a aguardar o resultado da auditoria, não incluem as receitas de bilheteira dos jogos com FC Porto e Liverpool, nem os prémios de passagem aos oitavos e quartos-de-final da Liga dos Campeões.

«A evolução positiva dos resultados operacionais é suportada pelo crescimento verificado nas receitas correntes, sendo os grandes catalizadores dessa melhoria a participação na Liga dos Campeões e a quotização, cujo contributo ascende a 7.810.066 Euros. O Benfica tem, à data de hoje, 148.350 sócios, constituindo este património um dos maiores activos do clube», pode ler-se no comunicado.

Em termos de passivo mantém-se a tendência de decréscimo, com recuo de 4,5 por cento para 302.029.381 euros.

FC Porto, Sporting, Vitória de Setúbal e Vitória de Guimarães conheceram na tarde desta quinta-feira os seus últimos adversários a ultrapassar antes da final da Taça de Portugal agendada para 14 de Maio no Estádio Nacional.

O sorteio das meias-finais da prova-rainha do futebol nacional, efectuado na sede da Federação Portuguesa de Futebol, estabeleceu os seguintes confrontos:

FC PORTO-SPORTING (quarta-feira, 22/3, às 20:45)
V. SETÚBAL-V. GUIMARÃES (quinta-feira, 23/3, às 20:45)

Ambos os jogos terão transmissão televisiva.

O piloto português Álvaro Parente obteve o terceiro o quarto posto durante as duas provas deste fim-de-semana, realizadas em Laguna Seca, Estados Unidos, onde a França acabou por conseguir conquistar o título da A1 Grand Prix.

Parente completou a primeira prova somente a 8,040 segundos do vencedor, o mexicano Salvador Durán. Na segunda corrida acabou na quarta posição desta vez a cerca de dez segundos de Durán, que voltou a vencer.

A França em virtude dos resultados alcançados nos Estados Unidos sagrou-se campeã, quando falta ainda mais uma prova para concluir a competição.

Classificação Geral :

França (Campeã) : 163
Suiça : 121
Grã Bretanha : 88
Brasil : 70
Holanda : 69
Nova Zelândia : 67
PORTUGAL : 66
Irlanda : 61
Canada : 55
Malásia : 54
México : 48
(...)
Indonésia; Líbano; Rússia : 0

Lucílio Baptista foi o árbitro nomeado pela Federação Portuguesa de Futebol para dirigir o jogo Marítimo-FC Porto, relativo aos quartos-de-final da Taça de Portugal.

O jogo da Madeira reveste-se de particular interesse uma vez que vai estar em acção o actual líder da Liga, mas também porque o clube «insular», a atravessar momento algo conturbado, vem de «chicotada psicológica» com a saída de Paulo Bonamigo.

No que respeita aos outros «grandes», Paulo Paraty, do Porto, vai dirigir o Académica-Sporting, enquanto no Benfica-V. Guimarães estará o também portuense Jorge Sousa.

Pedro Proença, de Lisboa, vai a Setúbal dirigir o jogo entre o Vitória, detentor do troféu, e o Boavista.

Recorde-se que os quatro jogos disputar-se-ão durante a próxima quarta-feira.

Nomeações:

Académica – Sporting, Paulo Paraty (Porto)
Benfica – V. Guimarães, Jorge Sousa (Porto)
V. Setúbal – Boavista, Pedro Poença (Lisboa)
Marítimo – FC Porto, Lucílio Baptista (Setúbal).

O Benfica ficou mais longe do título porque deu 45’ à Naval e desperdiçou oportunidades de golo descaradas. Tivesse Xistra apitado o penálti...

Um atirador (também conhecido como atirador especial, atirador furtivo ou franco-atirador) é um soldado de infantaria especializado em armas e pontaria. Persegue e mata inimigos seleccionados com um único tiro de espingarda. A palavra em inglês, “sniper”, tem origem em “snipe” (narceja), uma ave muito difícil de apanhar pelos caçadores.

Serve esta introdução para enquadrar a aberrante noite vivida pelo Benfica. Porque o que faltou a Koeman foi ter na equipa um franco-atirador, alguém que transformasse em golo a enxurrada de remates que ocorreu após a expulsão de Franco. E teria bastado um, furtivo, paciente, certeiro, por troca com os tiros de metralhadora que fizeram mais estardalhaço do que mossa no guardião Taborda.

Basta recordar Liverpool para perceber que os encarnados foram do 8 ao 80 (no caso, vice-versa). Em Inglaterra, dois tiros garantiram a vitória; ontem, na Luz, Simão rematou sete vezes, só para dar o exemplo mais contraditório. A baliza de Taborda pareceu uma narceja.

Mas não é apenas na falta de pontaria e no acerto do guarda-redes nas bolas defensáveis que o nulo final é justificado. Ao Benfica pedia-se tarefa difícil, a de manter os níveis de concentração e motivação após o filme épico de Anfield Road, mas a primeira parte provou que era pedir de mais aos jogadores serem capazes de confundir a camisola verde da Naval com a vermelha do Liverpool. Em ritmo lento, deixaram-se encaixar nas marcações contrárias e perderam-se na previsibilidade do ataque.

Até à expulsão de Franco (56’), os encarnados não tinham conseguido enquadrar um remate sequer à baliza do descansado Taborda. Não foram muitos, mas os suficientes para criarem uma tendência, que nem a progressiva subida no terreno de Nuno Gomes anulou. O número 21 começou, como é habitual, nas costas do homem mais adiantado, Geovanni, mas aos poucos Koeman percebeu que a Naval, a jogar recuada, não ia dar espaço à velocidade do brasileiro. Daí que a troca de posição entre os avançados fosse natural. O que o treinador não esperou foi a ineficácia da mudança.

Após uma entrada estranhamente branda na segunda parte, o Benfica viu-se a jogar contra dez. Nuno Gomes foi o primeiro a fazer com que Taborda mostrasse serviço (59’) e o que se seguiu foi mais uma tentativa de aproveitamento de uma superioridade numérica caída do céu do que um assomo de brio dos jogadores.

Mas a narceja não se deixou apanhar, nem mesmo quando o Benfica teve o cano da espingarda encostado à sua cabeça. Anderson, primeiro, fez de central na grande área da Naval, quando só tinha de empurrar a bola para a baliza deserta; Marcel, nos descontos, surgiu isolado (fora-de-jogo) e atirou ao lado quando tinha Taborda pregado ao chão praticamente a pedir misericórdia.
Pelo meio, a raça fulminante de Léo pareceu ter encontrado a solução, mas Carlos Xistra não concedeu o justo penálti ao brasileiro. E Karagounis tentou fazer o serviço com a arma de longo alcance. O resultado foi o mesmo mas destaque-se o exemplo.

A Naval, no meio deste festival de desperdício, pouco mais fez do que figura de alvo, sobretudo após a saída de Franco. E as poucas emoções que teve bem as pode agradecer às luvas escorregadias de Moretto, a oferecerem dois cantos.

O Benfica teve o pássaro na mão e viu 2 pontos a voar. E talvez o título...

Árbitro

Carlos Xistra (1). Nódoa negra ao não assinalar penálti de Carlitos sobre Léo (80’) e traído num fora-de-jogo mal tirado ao mesmo. Bem a expulsar Franco.

O espanhol Fernando Alonso (Renault) venceu hoje o Grande Prémio do Bahrain, prova inaugural do Mundial de Fórmula 1. O português Tiago Monteiro, obrigado a utilizar o carro de reserva, concluiu na 17ª posição.

O campeão mundial de 2005, que largou da segunda linha da grelha de partida, impôs-se ao alemão Michael Schumacher (Ferrari), que terminou na segunda posição, e ao finlandês Kimi Raikkonen (McLaren-Mercedes), terceiro colocado.

Fernando Alonso concluiu a prova em 1:29.46,205 horas (média de 206,018 km/h), com uma vantagem de 1,246 segundos sobre Schumacher e 19,360 em relação a Raikkonen.

Tiago Monteiro (Midland), que sábado tinha conseguido o 19º posto da grelha, acabou por ser o último a partir devido a um problema na volta de apresentação que o obrigou a sair das boxes e a utilizar o carro de reserva.

Classificações

GP Bahrain (57 voltas ao circuito de Sakhir, 308,238 km):
1. Fernando Alonso, Esp (Renault) 1:29.46,205 horas(média 206,018 km/h)
2. Michael Schumacher, Ale (Ferrari) a 1,246 seg
3. Kimi Raikkonen, Fin (McLaren-Mercedes) a 19,360
4. Jenson Button, GB (Honda) a 19,992
5. Juan Pablo Montoya, Col(McLaren-Mercedes) a 37,048
6. Mark Webber, Aus (Williams-Cosworth) a 41,932
7. Nico Rosberg, Ale (Williams-Cosworth) a 1.03,043 min
8. Christian Klien, Aut (Red Bull-Ferrari) a 1.06,771
9. Felipe Massa, Bra (Ferrari) a 1.09,907
10. David Coulthard, GB (Red Bull-Ferrari) a 1.15,541
11. Vitantonio Liuzzi, Ita (Toro Rosso) a 1.25,900
12. Nick Heidfeld, Ale (BMW Sauber) a 1 volta
13. Scott Speed, EUA (Toro Rosso) a 1
14. Ralf Schumacher, Ale (Toyota) a 1
15. Rubens Barrichello, Bra (Honda) a 1
16. Jarno Trulli, Ita (Toyota) a 1
17. Tiago Monteiro, Por (Midland) a 2
18. Takuma Sato, Jap (Super Aguri) a 4

Mundial de pilotos
1. Fernando Alonso, Esp 10 pontos
2. Michael Schumacher, Ale 8
3. Kimi Raikkonen, Fin 6
4. Jenson Button, GB 5
5. Juan Pablo Montoya, Col 4
6. Mark Webber, Aus 3
7. Nico Rosberg, Ale 2
8. Christian Klien, Aut 1

Mundial de construtores
1. Renault 10 pontos
2. Mclaren-Mercedes 10
3. Ferrari 8
4. Honda 5
5. Williams-Cosworth 5
6. Red Bull-Ferrari 1

A portuguesa Naide Gomes conquistou, neste domingo, a medalha de bronze no salto em comprimento nos Mundiais de pista coberta, a decorrer em Moscovo, registando 6,76 metros, também novo recorde nacional.

A atleta do Sporting melhorou em três centímetros o máximo nacional, que ainda ontem tinha fixado aquando da qualificação para a final. Porém, a marca de hoje valeu mesmo a subida ao pódio, superada apenas pela russa Tatyana Kotova (7,00) e pela norte-americana Tiana Madison (6,80).

Ainda para este domingo estará outro português em acção, Nélson Évora, desta feita no triplo salto, também com ambições às medalhas.

Já não há bilhetes para o Benfica-Barcelona. A lotação da Luz (65.000) esgotou ontem à noite.

Às 20.40h existiam 1.600 ingressos para vender, os quais não demoraram a ser transaccionados. Estabeleceu-se um recorde de vendas – jamais uma casa havia esgotado em apenas um dia!

Os 15.000 detentores de lugares cativos recebem em breve uma carta com uma referência bancária para poderem exercer o direito de acesso ao bilhete, sendo improvável que não o façam.

O clube iniciou ontem uma promoção – quem adquirir um cativo para os 4 jogos que sobram da Liga tem direito a um bilhete para o jogo da Champions (500 lugares para o efeito) e seguiram para Barcelona 3.250 bilhetes, 5% da lotação do estádio.

O Sporting derrotou o Boavista pela margem mínima, com golo apontado por Tonel, de calcanhar, à passagem do minuto 19. Os «leões» justificaram o sétimo triunfo consecutivo - Sá Pinto ainda desperdiçou um «penalty» - e mantêm-se firmes na perseguição ao líder FC Porto.

O primeiro sinal de perigo do Sporting surgiu logo ao minuto 6, quando Caneira tirou um cruzamento-remate traiçoeiro, valendo na circunstância a atenção de William, que, junto ao primeiro poste, desviou para canto.

O aviso «madrugador» dos leões traduzir-se-ia em golo aos 19 minutos, e que golo! Carlos Martins cobrou um livre da direita, William desviou a bola com uma palmada mas enviou-a para Liedson, que, de pronto, colocou no «coração» da área onde surgiu Tonel a desviar, de calcanhar, para o fundo das redes.

O jogo disputou-se a ritmo intenso, com total entrega de parte a parte, mas o Sporting, a jogar perante o seu público e apostado em manter-se na perseguição ao FC Porto, foi sempre a equipa mais acutilante. O Boavista, desfalcado de algumas das suas principais unidades – com destaque para João Pinto – sentiu grandes dificuldades para chegar, com perigo, à baliza de Ricardo.

Aos 36 minutos os verde e brancos estiveram muito perto de chegar ao 2-0, num lance protagonizado pela dupla que «desenhou» o tento inaugural, mas desta feita com os «papéis» invertidos. Na sequência de um pontapé de canto, Tonel efectuou um primeiro cabeceamento, a bola sobrou para Liedson, que, também de cabeça, desviou para o poste esquerdo da baliza dos «axadrezados».

A etapa complementar trouxe um Boavista mais afoito, atitude que obrigou o Sporting a trabalhos defensivos – algo que não havia sucedido na primeira parte -, mas foram os «leões» que mais perto estiveram do golo. Aos 58 minutos, Carlos Martins tirou um cruzamento tenso, valendo o corte de Cissé a tirar «o pão da boca» a Liedson; aos 74 foi a vez de Nani, depois de boa jogada de entendimento com Abel, a levar o perigo às redes de William; e aos 77 a mais soberana de todas as ocasiões, com Sá Pinto a desperdiçar uma grande penalidade, permitindo a defesa do guarda-redes «axadrezado».

O Boavista tentou, a todo o custo, chegar ao golo que garantisse o empate e evitasse a primeira derrota na segunda volta, causou alguns calafrios no último reduto leonino, mas os homens do Bessa acabaram por averbar novo desaire no «covil» do leão.

FC Porto vence V. Setúbal por 2-0, no jogo inaugural da 26.ª jornada da Liga, e está agora a cinco pontos de distância do Sporting (2.º), que recebe este sábado o Boavista. Adriano e Raul Meireles foram os autores dos golos, numa partida que ficou assinalada pela lesão de Adalto.

Portistas iniciaram o jogo ao ataque, a jogar com três centrais, enquanto os sadinos apostavam no contra-ataque e na velocidade de Carlitos e Sougou. Contudo, a avalancha de futebol ofensivo dos azuis-e-brancos esbarrava na bem organizada defesa caseira, através de marcações implacáveis, desde logo no meio campo, de forma a cortar as linhas de passe ao adversário. O Vitória aguentou a pressão inicial, chegou a equilibrar, mas sem criar lances de perigo para a baliza de Baía. A saída de Adalto (28 m), após entrada dura de Quaresma, obrigou o técnico Hélio Sousa a mexer na equipa, mas sem alterar a estratégia. O FC Porto intensificou a pressão, empurrou os sadinos para o seu meio campo, ganhou vários cantos, até que na sequência de um deles, apontado aos 40 m por Raul Meireles, Adriano saltou mais alto que os centrais da casa e inaugurou o marcador. Vantagem merecida do FC Porto, a equipa que mais procurou o golo, embora sem rubricar uma grande exibição nos primeiros 45 minutos.

O Vitória surgiu mais atrevido na segunda parte, a explorar os flancos (Carlitos e Sougou), mas faltava alguém no momento da finalização para corresponder aos cruzamentos. Em vantagem e a jogar tranquilo, o FC Porto fazia o seu jogo, a trocar bem a bola ao primeiro toque. Até que, aos 50 minutos, Quaresma conclui jogada de contra-ataque com cruzamento para a área sadina e surge Raul Meireles, também de cabeça, a elevar a vantagem. O jogo ficou sentenciado e o FC Porto, sem precisar de gastar muitas energias, ainda criou situações para chegar ao terceiro golo, negadas pelo guarda-redes Rubinho. Manteve-se a tradição. Ainda não foi desta que o V. Setúbal conseguiu vencer a formação azul e branca...

O árbitro Pedro Henriques utilizou critério largo em matéria disciplinar. Mas aquela falta dura de Quaresma sobre Adalto (foi conduzido ao hospital) era bem merecedora de amarelo

O alemão Michael Schumacher vai partir na primeira posição da grelha de partida amanhã no Grande Prémio do Barhein. O piloto da Ferrari fez o melhor tempo da qualificação (1:31.431), garantindo assim a "pole position" na corrida de amanhã. Esta é a 65.ª vez que o heptacampeão do mundo consegue partir do primeiro posto, igualando o registo do já falecido Ayrton Senna, ainda que o brasileiro o tenha feito em 161 GP's, entre 1984 e Maio de 1994, contra os 232 GP's de Schumi.

Na primeira disputa do ano, que terá lugar no circuito de Sakhir, o brasileiro Felipe Massa (Ferrari) ficará na segunda posição da primeira linha, dando a supremacia à Ferrari, sendo seguido pelo britânico Jenson Button (Honda), ao passo que o actual campeão do mundo, o espanhol Fernando Alonso (Renault), partirá apenas da quarta posição.

Na terceira linha, com o quinto tempo, surgirá o colombiano Juan Pablo Montoya, em McLaren-Mercedes, que viu o colega finlandês Kimi Räikkönen partir o "aileron" traseiro antes de produzir qualquer registo na qualificação e ficar, assim, obrigado a partir da última posição à partida na corrida de amanhã.

O português Tiago Monteiro (Midland-Toyota) terminou com o tempo de 1:35.900 minutos e vai partir da 19.ª posição.

Grelha de partida:

1ª linha
Michael Schumacher (Ale/Ferrari) 1:31.431 (à média de 213,092 km/h)
Felipe Massa (Bra/Ferrari) 1:31.478

2ª linha
Jenson Button (GBR/Honda) 1:31.549
Fernando Alonso (Esp/Renault) 1:31.702

3ª linha
Juan Pablo Montoya (Col/McLaren-Mercedes) 1:32.164
Rubens Barrichello (Bra/Honda) 1:32.579

4ª linha
Mark Webber (Aus/Williams-BMW) 1:33.006
Christian Klien (Aut/Red Bull - Cosworth) 1:33.112

5ª linha
Giancarlo Fisichella (Ita/Renault) 1:33.496
Nick Heidfeld (Ale/BMW Sauber) 1:33.926

6ª linha
Jacques Villeneuve (Can/BMW Sauber) 1:32.456
Nico Rosberg (Ale/Williams-BMW) 1:32.620

7ª linha
David Coulthard (GBR/Red Bull - Cosworth) 1:32.850
Jarno Trulli (Ita/Toyota) 1:33.066

8ª linha
Vitantonio Liuzzi (Ita/Toro Rosso) 1:33.416
Scott Speed (EUA/Toro Rosso) 1:34.606

9ª linha
Ralf Schumacher (Ale/Toyota) 1:34.702
Christijan Albers (Hol/Midland) 1:35.724

10ª linha
Tiago Monteiro (Por/Midland) 1:35.900
Takuma Sato (Jap/Super Aguri F1 Team) 1:37.411

11ª linha
Yuji Ide (Jap/Super Aguri F1 Team) 1:40.270
Kimi Raïkkönen (Fin/McLaren-Mercedes)

Apesar de ter melhorado o registo em relação aos primeiros treinos livres, o português Tiago Monteiro foi apenas o 20.º mais rápido ao final desta manhã no circuito de Sakhir, onde domingo se disputa a prova inaugural do campeonato de Fórmula 1.

Desta feita, o britânico Anthony Davidson (Honda) foi o mais rápido da sessão, enquanto Tiago Monteiro baixou do 13.º para o 20.º tempo, ainda que com melhor registo (melhorou de 1.36,542 minutos para 1.34.459).

Resultados:

Anthony Davidson (ING/Honda), 1.31,353 (média: 213,274 km/h)
Michael Schumacher (ALE/Ferrari) 1.31.751
Alexander Wurz (AUT/Williams-F1) 1.31.764
Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1.32.175
Fernando Alonso (ESP/Renault) 1.32.538
Vitantonio Liuzzi (ITA/Toro Rosso) 1.32.703
Robert Doornbos (HOL/Red Bull - Cosworth) 1.32.926
Giancarlo Fisichella (ITA/Renault) 1.33.215
Jenson Button (ING/Honda) 1.33.226
Robert Kubica (POL/BMW Sauber) 1.33.244
Christian Klien (AUT/Red Bull - Cosworth) 1.33.557
Kimi Raikkonen (FIN/McLaren-Mercedes) 1.33.577
Juan Pablo Montoya (COL/McLaren-Mercedes) 1.33.726
Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) 1.33.848
Neel Jani (SUI/Toro Rosso) 1.33.900
Scott Speed (EUA/Toro Rosso) 1.34.284
Mark Webber (AUS/Williams-F1) 1.34.333
Rubens Barrichello (BRA/Honda) 1.34.384
David Coulthard (ESC/Red Bull - Cosworth) 1.34.432
Tiago Monteiro (POR/Midland) 1.34.459
Nico Rosberg (ALE/Williams-BMW) 1.34.953
Ralf Schumacher (ALE/Toyota) 1.35.170
Markus Winkelhock (ALE/Midland) 1.35.686
Jarno Trulli (ITA/Toyota) 1.35.898
Jacques Villeneuve (CAN/BMW Sauber) 1.36.264
Christijan Albers (HOL/Midland) 1.36.314
Takuma Sato (JAP/Super Aguri F1 Team) 1.37.588
Yuji Ide (JAP/Super Aguri F1 Team) 1.39.021

O espanhol Joaquin Rodriguez foi o vencedor da quinta etapa da clássica Paris-Nice em bicicleta, prova que continua a ter como líder o norte-americano Floyd Landis. O português José Azevedo continua a ocupar o sexto lugar da geral.

Rodriguez completou com êxito uma fuga isolada, embora sofrendo «ataques» de David Moncoutie e Alberto Contador tendo ambos sido alcançados no último quilómetro por um grupo que incluía o líder, Floyd Landis.

Classificação na etapa:

1. Joaquín Rodríguez (IBC) 4.43.34
2. Joost Posthuma (RAB) a 19s
3. J. Pineau a 34s
4. M. Carrara mt
5. V. Nibali mt
6. S. Casar mt
7. Erik Dekker mt
8. F. Schleck mt
9. C. Horner mt
10. Dessel mt

Classificação geral após a etapa:

1. Floyd Landis (EU-PHO)
2. Patxi Vila (LAM) a 9s
3. Samuel Sánchez (EUS) a 1.13
4. Toni Colom (IBC) a 1.23
5. F. Schleck (CSC) mt
6. José Azevedo (DSC) a 1.35
7. Haimar Zubeldia (EUS) a 1.37
8. Pietro Caucchioli (I-C.A) a 1.39
9. Chechu Rubiera (DSC) a 1.40
10. Erik Dekker (RAB) a 1.41

Alguma falta de sorte (até ver...) para o Benfica. No sorteio de hoje para os quartos de final da Champions League, calhou em sorte ao Benfica os nossos vizinhos do Barcelona. Simplesmente a equipa que eliminou com brilhantismo o Chelsea de José Mourinho, e a equipa que vai liderando confortavelmente o campeonato espanhol, "apenas" um dos mais competitivos e fortes da Europa.

Assim, a missão do campeão nacional será muito difícil mas no futebol não existem impossíveis nem vencedores antecipados. O Benfica, depois de eliminar o campeão europeu Liverpool e o histórico Manchester United, tem de se "agigantar" mais uma vez para eliminar a equipa que tem nas suas fileiras jogadores como Ronaldinho, Messi, Van Bommel, Xavi, Eto'o, Deco ou Valdés. O Benfica terá de jogar muito concentrado e sobretudo exceder o limite das suas capacidades para ultrapassar este dificil obstáculo. E acreditar que depois de eliminar o campeão europeu tudo é possível. O primeiro jogo será a 28 de Março em Lisboa, com a segunda mão a ocorrer em Barcelona no dia 5 de Abril.

Nos outros jogos, destaque para o Lyon-Milan (jogo de onde sai o adversário de Benfica ou Barça nas meia finais). O Milan está habituado a ir longe nestas andanças, mas o Lyon está num excelente momento de forma, como prova o jogo em que goleou o PSV por 4-0 na 2ª mao dos oitavos de final. O encontro entre Arsenal e Juventus será outro duelo de gigantes, com os ingleses a quererem finalmente provar que têm categoria para ir longe nesta prova, enquanto que os italianos querem colocar a sua equipa de regresso ao topo da Europa. Por último, o Villarreal (a maior surpresa deste lote, já que é estreante na prova), vai defrontar a equipa que sair vencedora do duelo entre Inter e Ajax, agendado para a próxima semana.

Resta dizer que a primeira mão dos quartos será jogada dia 28 e 29 de Março com a segunda a realizar-se nos dias 4 e 5 de Abril.

Calendário :

28 de Março e 5 de Abril :
BENFICA - Barcelona
Arsenal - Juventus

29 de Março e 4 de Abril :
Inter\Ajax - Villareal
Lyon - Milan

O belga Tom Boonen (Quick-Step) somou hoje o terceiro triunfo em etapas no Paris-Nice, ganhando mais uma vez ao "sprint" na 4.ª etapa da prova, realizada entre Saint-Etienne e Rasteau, na distância de 193 quilómetros.

Boonen bateu sobre a meta o australiano Allan Davis (Liberty Seguros) e o italiano Danilo Napolitano, enquanto os principais favoritos ao triunfo final da competição, entre eles o camisola amarela Floyd Landis e o português José Azevedo, terminaram integrados no pelotão, com o mesmo tempo do vencedor.

Classificações: - 4.ª ETAPA:

1. Tom Boonen (Bel). Quick-Step, 4.40.29 horas
2. Allan Davis (Aus), Liberty Seguros, m.t.
3. Danilo Napolitano (Ita), Lampre-Fondital, m.t.
4. Stefan Schumacher (Ale), Gerolsteiner, m.t.
5. Elia Rigotto (Ita), Team Milram, m.t.
6. Gert Steegmans (Bel), Davitamon-Lotto, m.t.
7. Sebastian Siedler (Ale), Team Milram, m.t.
8. Lilian Jegou (Fra), Française des Jeux, m.t.
9. Marcus Burghardt (Ale), T-Mobile Team, m.t.
10. Jérôme Pineau (Fra), Bouygues Telecom, m.t.

- GERAL:

1. Floyd Landis (EUA), Phonak, 19.26.57 horas
2. Patxi Vila Errandonea (Esp), Lampre-Fondital, a 9 segundos
3. Samuel Sanchez (Esp), Euskaltel-Euskadi, a 1.13 minutos
4. Antonio Colom (Esp), Caisse d'Epargne-Baleares, a 1.23
5. Frank Schleck (Lux), Team CSC, m.t.
6. José Azevedo (Por), Discovery Channel, a 1.35
7. Stefan Schumacher (Ale), Gerolsteiner, a 1.37
8. Haimar Zubeldia (Esp), Euskaltel-Euskadi, m.t.
9. Pietro Caucchioli (Ita), Credit Agricole, a 1.39
10. José Luis Rubiera (Esp), Discovery Channel, a 1.40