<BLOG DO VALENTE: Calcanhar de Tonel derrota Boavista

domingo, 12 de março de 2006

Calcanhar de Tonel derrota Boavista

O Sporting derrotou o Boavista pela margem mínima, com golo apontado por Tonel, de calcanhar, à passagem do minuto 19. Os «leões» justificaram o sétimo triunfo consecutivo - Sá Pinto ainda desperdiçou um «penalty» - e mantêm-se firmes na perseguição ao líder FC Porto.

O primeiro sinal de perigo do Sporting surgiu logo ao minuto 6, quando Caneira tirou um cruzamento-remate traiçoeiro, valendo na circunstância a atenção de William, que, junto ao primeiro poste, desviou para canto.

O aviso «madrugador» dos leões traduzir-se-ia em golo aos 19 minutos, e que golo! Carlos Martins cobrou um livre da direita, William desviou a bola com uma palmada mas enviou-a para Liedson, que, de pronto, colocou no «coração» da área onde surgiu Tonel a desviar, de calcanhar, para o fundo das redes.

O jogo disputou-se a ritmo intenso, com total entrega de parte a parte, mas o Sporting, a jogar perante o seu público e apostado em manter-se na perseguição ao FC Porto, foi sempre a equipa mais acutilante. O Boavista, desfalcado de algumas das suas principais unidades – com destaque para João Pinto – sentiu grandes dificuldades para chegar, com perigo, à baliza de Ricardo.

Aos 36 minutos os verde e brancos estiveram muito perto de chegar ao 2-0, num lance protagonizado pela dupla que «desenhou» o tento inaugural, mas desta feita com os «papéis» invertidos. Na sequência de um pontapé de canto, Tonel efectuou um primeiro cabeceamento, a bola sobrou para Liedson, que, também de cabeça, desviou para o poste esquerdo da baliza dos «axadrezados».

A etapa complementar trouxe um Boavista mais afoito, atitude que obrigou o Sporting a trabalhos defensivos – algo que não havia sucedido na primeira parte -, mas foram os «leões» que mais perto estiveram do golo. Aos 58 minutos, Carlos Martins tirou um cruzamento tenso, valendo o corte de Cissé a tirar «o pão da boca» a Liedson; aos 74 foi a vez de Nani, depois de boa jogada de entendimento com Abel, a levar o perigo às redes de William; e aos 77 a mais soberana de todas as ocasiões, com Sá Pinto a desperdiçar uma grande penalidade, permitindo a defesa do guarda-redes «axadrezado».

O Boavista tentou, a todo o custo, chegar ao golo que garantisse o empate e evitasse a primeira derrota na segunda volta, causou alguns calafrios no último reduto leonino, mas os homens do Bessa acabaram por averbar novo desaire no «covil» do leão.

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