BLOG DO VALENTE

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Ainda faltam uns meses para o final dos campeonatos, mas a silly season já começa a chegar aos poucos. Principalmente por cá, já que o campeonato começa aos poucos a ser decidido, há que fazer capas com novos jogadores para os nossos "grandes".

Primeiro foi o FC Porto, que ao que parece já contratou quase uma equipa nova para a próxima época, segundo o jornal O Jogo. Primeiro foi Miguel Lopes, lateral-direito do Rio Ave que já antes se tinha falado que iria para o Benfica. Depois apareceu o guardião Beto, do Leixões, a grande revelação do campeonato, tal como o avançado Nené, ligado a Benfica e Porto, desmentido pelos dois clubes. Pela mesma altura surge o nome de Silvestre Varela, formado no Sporting e que está na Reboleira. Temos ainda Eliseu, recém-chamado à selecção nacional e que está a maravilhar a Liga Espanhola ao serviço do Málaga, e outra revelação do campeonato, o avançado Baba, do Maritino. Hoje surge o nome do primeiro "desconhecido". Mikael Dorsin, defesa-esquerdo do Rosenborg, é o novo alvo.

No Benfica, as coisas têm estado mais comedidas este ano. Da Madeira, chegaram rumores de que Nené e Ruben Micael podiam estar a caminho (tal como para o FC Porto). Depois foi Afonso Alves a ter direito a capa inteira a dizer que gostaria muito de ir para o Benfica (por acaso eu também não me importava, se quiserem fazer uma capa comigo...). Ontem, foi a vez d'A Bola fazer mais uma capa com dois reforços para o Benfica: o dinamarquês Thomas Enevoldsen, do Aalborg, 21 anos, sucessor de Katsouranis, que ao que parece também já está de saída, e o defesa-esquerdo francês Jérémy Mathieu, uma das revelações do Toulouse, da Liga francesa. Em sentido contrário, Yebda tem meio mundo atrás dele, assim como David Luiz. E Quim, que perdeu a titularidade também quer sair, segundo os jornais, pelo 35º ano conscutivo.

No Sporting, curiosamente, não há sinais de reforços. Pelos lados de Alvalade, o mais importante neste momento é mesmo a renovação de Liedson e a resolução do imbróglio Miguel Veloso. O presidente está de saída, não há ainda sucessor à vista, e o mesmo acontece com o treinador. No entanto, fala-se de um interesse em Amaury Bischoff, jovem internacional português do Arsenal, que também estará a ser observado pelo FC Porto.

Conclusão que eu tiro disto? Nenhuma em especial, principalmente que já não se saiba. O campeonato começa a ser decidido, ou se inventa jogadores novos ou então fala-se mal de alguém. No FC Porto não há muito que falar mal, há que arranjar muitos jogadores. No Benfica, primeiro vieram os jogadores, lá se começou a falar mal do Quique e em breve começa-se a falar das eleições para a presidência. No Sporting, as goleadas na Europa, as ofensas e ameaças de morte, as guerrilhas internas, e tudo o que as envolve, são mais que suficientes para fazer capas, não é preciso inventar jogadores.

Viva a silly season.

Mas não é só em Portugal, claro. Em Espanha e Inglaterra, tudo está ao rubro também. Cristiano Ronaldo já assinou pela 158ª vez pelo Real Madrid, mas desta é que é, prometem! E tantos nomes vão surgir para o Real Madrid, agora que Florentino Peréz, o homem dos galácticos, vai regressar ao clube. Por falar em galácticos, o Cortinthians quer juntar Zidane a Ronaldo no plantel. E o Figo não? Se calhar ainda iam buscar o Pelé, o Eusébio e o Maradona não? Em Itália, Mourinho deve ir para qualquer lado para o ano, e Ibrahimovic vai para o Barcelona, além de mais de uma dúzia de dispensados no Inter. Além disso, o Chelsea quer ter Daniel Alves no plantel no próximo ano, junto do técnico Frank Rijkaard, ao passo que o Atlético quer Deco, já dispensado do Chelsea pela imprensa inglesa, juntamente com Hilário, Paulo Ferreira, Drogba e alguns mais.

Viva a silly season...

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A FIA surpreendeu o mundo da Fórmula 1, na sua última reunião, e decidiu alterar a regra mais básica da modalidade: a partir deste ano, será campeão quem ganhar mais corridas, independentemente dos pontos alcançados, que só servirão para desempatar pilotos com o mesmo número de vitórias.

Parece uma medida justa, mas que terá por trás várias questões pertinentes. Primeiro, a FIA foi contra o desejo de pilotos, equipas e adeptos, que não parecem apreciar este novo sistema. Depois, é uma medida que favorece as equipas mais poderosas, algo que também não é bom para a melhoria do espetáculo, além de que pode premiar o sucesso efémero de um ou outro piloto contra a regularidade de outros. E como um campeonato que é, o regular deveria ser sempre o melhor e não apenas aquele que ganhar cinco corridas seguidas e depois ficar sempre em último.

A medida teve ainda mais discussão depois de Hamilton ter sido campeão o ano passado sem ser o piloto com mais vitórias, onde perdia para Felipe Massa, da Ferrari. E o presidente da "scuderia" foi mesmo o primeiro a atacar as novas medidas.

"Isto ataca a essência da F1 e vai contra os princípios que converteram a F1 num dos desportos mais apreciados e com mais popularidade", disse Luca di Montezemolo, que falava de todas as alterações, como a do novo orçamento máximo.

Os orçamentos das equipas terão um máximo de 33 milhões de euros, a partir da temporada de 2010. Parece ainda muito dinheiro, mas para se ter uma pequena noção, os orçamentos das equipas para 2009 andam entre 100 e 450 milhões de euros.

Conseguirá a F1 sobreviver?

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Os campeonatos da Europa de Pista Coberta, em Atletismo, terminaram da melhor maneira para a comitiva lusa. Depois de Sara Moreira ter garantido uma medalha de prata nos 3.000 metros, Rui Silva garantiu o título europeu nos 1.500 metros, o seu terceiro título, depois de 1998 e 2002.

O atleta português superiorizou-se a todos os seus rivais, e conseguiu mais uma medalha de ouro para Portugal, depois das duas vitórias e de um terceiro lugar em 2000. A "Portuguesa" tocou bem alto em Turim neste domingo.

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A selecção portuguesa saiu derrotada, este fim-de-semana, da eliminatória frente ao Chipre, a contar para o Grupo II da zona Euro-Africana da Taça Davis. Depois de Frederico Gil ter vencido o primeiro encontro no sábado, a equipa portuguesa perdeu os seguintes três encontros, o que ditou a derrota.

No primeiro dia, depois da vitória de Gil, Rui Machado foi derrotado pela estrela cipriota Marcos Baghdatis. Ontem, no encontro de pares, Gil e Leonardo Tavares não se conseguiram superiorizar à dupla do Chipre, o que punha muita pressão nos encontros de hoje, onde Frederico Gil defrontava Marcos Baghdatis.

E o jogador cipriota fez-se valer de toda a sua experiência para derrotar o tenista português com os parciais de 6-2, 7-5 e 6-2, colocando o resultado num 3-1 final.

Com esta derrota, a equipa lusa vai disputar em Julho a permanência neste Grupo II, com o adversário a sair do encontro entre Irlanda e Argélia.

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