quarta-feira, 18 de março de 2009
F1: Campeão será o que ganhar mais!
A FIA surpreendeu o mundo da Fórmula 1, na sua última reunião, e decidiu alterar a regra mais básica da modalidade: a partir deste ano, será campeão quem ganhar mais corridas, independentemente dos pontos alcançados, que só servirão para desempatar pilotos com o mesmo número de vitórias.
Parece uma medida justa, mas que terá por trás várias questões pertinentes. Primeiro, a FIA foi contra o desejo de pilotos, equipas e adeptos, que não parecem apreciar este novo sistema. Depois, é uma medida que favorece as equipas mais poderosas, algo que também não é bom para a melhoria do espetáculo, além de que pode premiar o sucesso efémero de um ou outro piloto contra a regularidade de outros. E como um campeonato que é, o regular deveria ser sempre o melhor e não apenas aquele que ganhar cinco corridas seguidas e depois ficar sempre em último.
A medida teve ainda mais discussão depois de Hamilton ter sido campeão o ano passado sem ser o piloto com mais vitórias, onde perdia para Felipe Massa, da Ferrari. E o presidente da "scuderia" foi mesmo o primeiro a atacar as novas medidas.
"Isto ataca a essência da F1 e vai contra os princípios que converteram a F1 num dos desportos mais apreciados e com mais popularidade", disse Luca di Montezemolo, que falava de todas as alterações, como a do novo orçamento máximo.
Os orçamentos das equipas terão um máximo de 33 milhões de euros, a partir da temporada de 2010. Parece ainda muito dinheiro, mas para se ter uma pequena noção, os orçamentos das equipas para 2009 andam entre 100 e 450 milhões de euros.
Conseguirá a F1 sobreviver?
Parece uma medida justa, mas que terá por trás várias questões pertinentes. Primeiro, a FIA foi contra o desejo de pilotos, equipas e adeptos, que não parecem apreciar este novo sistema. Depois, é uma medida que favorece as equipas mais poderosas, algo que também não é bom para a melhoria do espetáculo, além de que pode premiar o sucesso efémero de um ou outro piloto contra a regularidade de outros. E como um campeonato que é, o regular deveria ser sempre o melhor e não apenas aquele que ganhar cinco corridas seguidas e depois ficar sempre em último.
A medida teve ainda mais discussão depois de Hamilton ter sido campeão o ano passado sem ser o piloto com mais vitórias, onde perdia para Felipe Massa, da Ferrari. E o presidente da "scuderia" foi mesmo o primeiro a atacar as novas medidas.
"Isto ataca a essência da F1 e vai contra os princípios que converteram a F1 num dos desportos mais apreciados e com mais popularidade", disse Luca di Montezemolo, que falava de todas as alterações, como a do novo orçamento máximo.
Os orçamentos das equipas terão um máximo de 33 milhões de euros, a partir da temporada de 2010. Parece ainda muito dinheiro, mas para se ter uma pequena noção, os orçamentos das equipas para 2009 andam entre 100 e 450 milhões de euros.
Conseguirá a F1 sobreviver?
Etiquetas: Automobilismo, Fórmula 1, Internacional