segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Bwin Liga: Benfica atrasa-se...
Em mais uma dificil deslocação, o Benfica perdeu mais três pontos para os seus adversários directos. Desta feita, a equipa de Fernando Santos deslocou-se a Braga e perdeu por claros 3-1, nunca se conseguindo superiorizar à equipa bracarense. O Porto apanhou um susto, mas garantiu a vitória frente à Académica em casa, por 2-1, ao passo que o Sporting venceu na sempre dificil deslocação aos Barreiros, onde mais um jovem brilhou pela primeira vez.
O primeiro a entrar em campo foi o Porto. Recebia a Académica, e tudo indicava que o Porto iria obter mais uma vitória fácil. O principio do jogo assim prometia, com o Porto, como costume, a atacar desde o primeiro minuto, e a acartar com todas as despesas do jogo, contra uma Académica que apenas defendia e tentava, sempre que possível, sair rapidamente em contra-ataque. Quaresma e Lisandro foram sempre os mais activos na frente, com Lucho a ser o "patrão" do meio-campo, onde oraganizava todo o futebol portista. A primeira grande oportunidade de golo, surgiu ao minuto 25, quando Lisandro por duas vezes, permite a defesa a Pedro Roma bem perto da linha de golo. O Porto criava oportunidades mas a eficácia da defesa da Académica e a ineficácia dos avançados portistas faziam com que se chegasse ao intervalo com um nulo no marcador. Na segunda parte, o Porto entrou com o mesmo espirito. Mas foi mais eficaz. Aos 50 minutos, mais uma bela jogada de Quaresma já dentro da área, de onde cruza para a cabeça de Hélder Postiga, que confirma o seu bom momento de forma com mais um golo. O Porto parecia ter condições para partir para uma vitória confortável, mas aos 77 minutos um balde de água fria no Dragão. Nestor Alvarez responde da melhor forma a um excelente passe de Dame e faz o empate com um remate cruzado que surpreendeu Helton. O Porto tinha agora de correr atrás do prejuízo. Aos 82 minutos, um livre de Quaresma cria a ilusão de golo, com Pedro Roma a defender a bola em cima da linha, mas aos 84 minutos, o Porto sossegou os seus adeptos, com um cabeceamento perfeito de Pepe a confirmar a vitória portista. O Porto conseguiu assim manter a senda vitoriosa, mantendo a liderança, e à espera que os seus adversários directos escorregassem.
Foi o que aconteceu com o Benfica. A equipa de Fernando Santos cedeu terreno na sempre dificil deslocação a Braga. Mas o pior foi a exibição do Benfica, muito cinzenta (como o equipamento), sem chama, uma equipa que pareceu sempre desorientada no terreno de jogo. Sinal disso foi a péssima entrada em jogo do Benfica. O Braga entrou a atacar forte, e aos 8 minutos conseguiu mesmo marcar o primeiro golo da partida. Um erro monumental de Quim, que pôs a bola nos pés de Zé Carlos. O avançado brasileiro ainda de muito longe rematou para o fundo da baliza, onde não estava Quim. O Benfica apenas criou o primeiro lance de perigo aos 26 minutos, quando Nuno Gomes colocou a bola em Miccoli, quando se rematasse poderia ter criado muito perigo. Foi um aviso, pois aos 31 minutos, o Benfica empatou o jogo. Um livre batido por Simão, com Katsouranis a aparecer bem no cabeceamento, e Paulo Santos a defender muito mal a bola, e a deixá-la à mercê de Ricardo Rocha que marcou o golo do empate e celebrou de forma muito pouco profissional. O Benfica parecia querer equilibrar o jogo, mas aos 39 minutos, João Pinto num grande remate, leva a bola a embater na barra, num aviso de que o Braga não se tinha afectado com o golo sofrido. E aos 41 minutos a resposta, o Braga fez o 2-1, numa bela jogada de contra-ataque, onde Nélson perdeu a bola infatilmente no meio-campo e Miguelito não teve pernas para acompanhar Maciel. O brasileiro seguiu até à entrada da área e fez um remate muito colocado, mas que não coloca Quim isento de culpas, pois o remate entrou pelo lado em que estava colocado o guarda-redes. A segunda parte foi muito menos mexida, e com muito menos futebol. O Braga estava satisfeito com a vantagem, e fazia o minimo para segurar a vantagem, ao passo que o Benfica pouco ou nada fazia para contrariar o resultado. O único lance perigoso do Benfica aconteceu aos 80 minutos, quando Simão aparece bem dentro da área, mas cabeceia por cima da baliza de Paulo Santos. Aos 82 minutos, surgia o golo da confirmação. Paulo Jorge a responder da melhor maneira a um livre de Castanheira e a cabecear a bola para o fundo da baliza, sem antes bater no poste. O Benfica não mais entrou no jogo, e este chegou ao fim com o Braga sempre no ataque. O Benfica perde de novo fora, onde ainda so venceu uma vez este campeonato. De novo sinal vermelho na casa benfiquista, antes de um jogo muito importante para a Liga dos Campeões. Mais do que a derrota, ficou patente a péssima exibição da equipa, criticada por Luis Filipe Vieira, agora homem forte do futebol. Veremos como esta derrota irá ser digerida, a primeira no pós-Veiga.
Os leões tinham uma dificil deslocação à Madeira, para defrontar o Maritimo, mas deram um bom exemplo das suas capacidades, vencendo o Maritimo por 1-0, num jogo que marcou mais uma estreia de um jovem jogador português, o guardião Rui Patricio. E que estreia... O Sporting entrou no jogo a todo o gás, e criou desde muito cedo várias oportunidades para marcar. Nani e Carlos Martins foram sempre os mais perigosos da equipa leonina, perante um Maritimo que se limitava a defender a sua baliza, tentando o contra-ataque quando o Sporting permitia. A melhor ocasião da primeira parte surgiu aos 10 minutos, quando Bueno surge isolado perante o guardião Marcos. O avançado leonino ilude bem o guardião adversário, mas quando rOntem, foi a vez do Sporting entrar em campo.emata já dois defesas do Maritimo estão sobre a linha e conseguem evitar o golo do Sporting. Assim, chegava-se ao intervalo emaptado a zero, com o Sporting a justificar já um golo que ainda não tinha acontecido devido à boa prestação da defesa do Maritimo, assim como aos sucessivos falhanços do ataque leonino, o seu problema mais grave desta época. Na segunda parte, o Sporting apareceu com a mesma disponibilidade ofensiva, criando lances ofensivos perigosos desde cedo no jogo. O Maritimo ainda assustou, mas foi o Sporting que inaugurou o marcador, quando aos 63 minutos, Tello marca um livre directo e faz o primeiro golo da noite. Marcos fica muito mal na fotografia, com a bola a passar por baixo do seu corpo. O Maritimo tentou então o empate, numa exibição melhor que na primeira metade. Aos 74 minutos, o árbitro Bruno Paixão assinala uma grande penalidade contra o Sporting por uma falta de Polga sobre Marcinho. O problema é que a falta foi claramente fora da grande área. Mas o estreante Rui Patricio fez questão de manter a baliza inviolável, e defendeu a grande penalidade que, diga-se, também foi muito mal batida por Kanu. Uma grande estreia para este jovem guarda-redes. Até final, o Sporing apenas fez o suficiente para garantir a vitória, perante um Maritimo sem forças para tentar o empate. Mais uma boa exibição da equipa de Paulo Bento, que justifica a boa forma, antes de uma dificil e decisiva deslocação a Milão para a Liga dos Campeões. O Sporting manteve os 2 pontos de desvantagem para o líder, e aumenta para sete a vantagem sobre o ríval Benfica.
Nos outros jogos, destaque para as vitórias de Aves e Estrela da Amadora, que aliviam um pouco a sua situação no fundo da tabela. O Aves fez mesmo um bom resultado, vencendo o Nacional, em casa, por 3-1, com dois golos de Artur Futre. O Beira-Mar, na estreia de Carvalhal, não foi além de um empate em casa com o Setúbal, enquanto que União de Leiria e Boavista empataram, naquele que foi o único "nulo" da jornada.
RESULTADOS:
Beira-Mar-V. Setúbal, 1-1
(Ratinho 73'; Varela 84')
FC Porto-Académica, 2-1
(Hélder Postiga 50', Pepe 84'; Nestor Alvarez 77')
Sp. Braga-Benfica, 3-1
(Zé Carlos 8', Maciel 41' e Paulo Jorge 82'; Ricardo Rocha 31')
D. Aves-Nacional, 3-1
(Artur Futre 44', 62', Vítor Manuel 86'; Filipe Anunciação 26' pb)
P. Ferreira-Naval, 1-1
(Edson 44'; Saulo 69')
Marítimo-Sporting, 0-1
(Tello 63')
U.Leiria-Boavista, 0-0
E. Amadora-Belenenses, 1-0
(Jaime 31')
CLASSIFICAÇÃO:
1 - FC Porto 25
2 - Sporting 23
3 - U. Leiria 17
4 - Sp. Braga 17
5 - Marítimo 16
6 - Benfica 16 (menos um jogo)
7 - Naval 16
8 - Nacional 16
9 - P. Ferreira 13
10 - Boavista 11
11 - Belenenses 11 (menos um jogo)
12 - Académica 10
13 - V. Setúbal 9
14 - Beira-Mar 7
15 - E. Amadora 7
16 - Aves 5
O primeiro a entrar em campo foi o Porto. Recebia a Académica, e tudo indicava que o Porto iria obter mais uma vitória fácil. O principio do jogo assim prometia, com o Porto, como costume, a atacar desde o primeiro minuto, e a acartar com todas as despesas do jogo, contra uma Académica que apenas defendia e tentava, sempre que possível, sair rapidamente em contra-ataque. Quaresma e Lisandro foram sempre os mais activos na frente, com Lucho a ser o "patrão" do meio-campo, onde oraganizava todo o futebol portista. A primeira grande oportunidade de golo, surgiu ao minuto 25, quando Lisandro por duas vezes, permite a defesa a Pedro Roma bem perto da linha de golo. O Porto criava oportunidades mas a eficácia da defesa da Académica e a ineficácia dos avançados portistas faziam com que se chegasse ao intervalo com um nulo no marcador. Na segunda parte, o Porto entrou com o mesmo espirito. Mas foi mais eficaz. Aos 50 minutos, mais uma bela jogada de Quaresma já dentro da área, de onde cruza para a cabeça de Hélder Postiga, que confirma o seu bom momento de forma com mais um golo. O Porto parecia ter condições para partir para uma vitória confortável, mas aos 77 minutos um balde de água fria no Dragão. Nestor Alvarez responde da melhor forma a um excelente passe de Dame e faz o empate com um remate cruzado que surpreendeu Helton. O Porto tinha agora de correr atrás do prejuízo. Aos 82 minutos, um livre de Quaresma cria a ilusão de golo, com Pedro Roma a defender a bola em cima da linha, mas aos 84 minutos, o Porto sossegou os seus adeptos, com um cabeceamento perfeito de Pepe a confirmar a vitória portista. O Porto conseguiu assim manter a senda vitoriosa, mantendo a liderança, e à espera que os seus adversários directos escorregassem.
Foi o que aconteceu com o Benfica. A equipa de Fernando Santos cedeu terreno na sempre dificil deslocação a Braga. Mas o pior foi a exibição do Benfica, muito cinzenta (como o equipamento), sem chama, uma equipa que pareceu sempre desorientada no terreno de jogo. Sinal disso foi a péssima entrada em jogo do Benfica. O Braga entrou a atacar forte, e aos 8 minutos conseguiu mesmo marcar o primeiro golo da partida. Um erro monumental de Quim, que pôs a bola nos pés de Zé Carlos. O avançado brasileiro ainda de muito longe rematou para o fundo da baliza, onde não estava Quim. O Benfica apenas criou o primeiro lance de perigo aos 26 minutos, quando Nuno Gomes colocou a bola em Miccoli, quando se rematasse poderia ter criado muito perigo. Foi um aviso, pois aos 31 minutos, o Benfica empatou o jogo. Um livre batido por Simão, com Katsouranis a aparecer bem no cabeceamento, e Paulo Santos a defender muito mal a bola, e a deixá-la à mercê de Ricardo Rocha que marcou o golo do empate e celebrou de forma muito pouco profissional. O Benfica parecia querer equilibrar o jogo, mas aos 39 minutos, João Pinto num grande remate, leva a bola a embater na barra, num aviso de que o Braga não se tinha afectado com o golo sofrido. E aos 41 minutos a resposta, o Braga fez o 2-1, numa bela jogada de contra-ataque, onde Nélson perdeu a bola infatilmente no meio-campo e Miguelito não teve pernas para acompanhar Maciel. O brasileiro seguiu até à entrada da área e fez um remate muito colocado, mas que não coloca Quim isento de culpas, pois o remate entrou pelo lado em que estava colocado o guarda-redes. A segunda parte foi muito menos mexida, e com muito menos futebol. O Braga estava satisfeito com a vantagem, e fazia o minimo para segurar a vantagem, ao passo que o Benfica pouco ou nada fazia para contrariar o resultado. O único lance perigoso do Benfica aconteceu aos 80 minutos, quando Simão aparece bem dentro da área, mas cabeceia por cima da baliza de Paulo Santos. Aos 82 minutos, surgia o golo da confirmação. Paulo Jorge a responder da melhor maneira a um livre de Castanheira e a cabecear a bola para o fundo da baliza, sem antes bater no poste. O Benfica não mais entrou no jogo, e este chegou ao fim com o Braga sempre no ataque. O Benfica perde de novo fora, onde ainda so venceu uma vez este campeonato. De novo sinal vermelho na casa benfiquista, antes de um jogo muito importante para a Liga dos Campeões. Mais do que a derrota, ficou patente a péssima exibição da equipa, criticada por Luis Filipe Vieira, agora homem forte do futebol. Veremos como esta derrota irá ser digerida, a primeira no pós-Veiga.
Os leões tinham uma dificil deslocação à Madeira, para defrontar o Maritimo, mas deram um bom exemplo das suas capacidades, vencendo o Maritimo por 1-0, num jogo que marcou mais uma estreia de um jovem jogador português, o guardião Rui Patricio. E que estreia... O Sporting entrou no jogo a todo o gás, e criou desde muito cedo várias oportunidades para marcar. Nani e Carlos Martins foram sempre os mais perigosos da equipa leonina, perante um Maritimo que se limitava a defender a sua baliza, tentando o contra-ataque quando o Sporting permitia. A melhor ocasião da primeira parte surgiu aos 10 minutos, quando Bueno surge isolado perante o guardião Marcos. O avançado leonino ilude bem o guardião adversário, mas quando rOntem, foi a vez do Sporting entrar em campo.emata já dois defesas do Maritimo estão sobre a linha e conseguem evitar o golo do Sporting. Assim, chegava-se ao intervalo emaptado a zero, com o Sporting a justificar já um golo que ainda não tinha acontecido devido à boa prestação da defesa do Maritimo, assim como aos sucessivos falhanços do ataque leonino, o seu problema mais grave desta época. Na segunda parte, o Sporting apareceu com a mesma disponibilidade ofensiva, criando lances ofensivos perigosos desde cedo no jogo. O Maritimo ainda assustou, mas foi o Sporting que inaugurou o marcador, quando aos 63 minutos, Tello marca um livre directo e faz o primeiro golo da noite. Marcos fica muito mal na fotografia, com a bola a passar por baixo do seu corpo. O Maritimo tentou então o empate, numa exibição melhor que na primeira metade. Aos 74 minutos, o árbitro Bruno Paixão assinala uma grande penalidade contra o Sporting por uma falta de Polga sobre Marcinho. O problema é que a falta foi claramente fora da grande área. Mas o estreante Rui Patricio fez questão de manter a baliza inviolável, e defendeu a grande penalidade que, diga-se, também foi muito mal batida por Kanu. Uma grande estreia para este jovem guarda-redes. Até final, o Sporing apenas fez o suficiente para garantir a vitória, perante um Maritimo sem forças para tentar o empate. Mais uma boa exibição da equipa de Paulo Bento, que justifica a boa forma, antes de uma dificil e decisiva deslocação a Milão para a Liga dos Campeões. O Sporting manteve os 2 pontos de desvantagem para o líder, e aumenta para sete a vantagem sobre o ríval Benfica.
Nos outros jogos, destaque para as vitórias de Aves e Estrela da Amadora, que aliviam um pouco a sua situação no fundo da tabela. O Aves fez mesmo um bom resultado, vencendo o Nacional, em casa, por 3-1, com dois golos de Artur Futre. O Beira-Mar, na estreia de Carvalhal, não foi além de um empate em casa com o Setúbal, enquanto que União de Leiria e Boavista empataram, naquele que foi o único "nulo" da jornada.RESULTADOS:
Beira-Mar-V. Setúbal, 1-1
(Ratinho 73'; Varela 84')
FC Porto-Académica, 2-1
(Hélder Postiga 50', Pepe 84'; Nestor Alvarez 77')
Sp. Braga-Benfica, 3-1
(Zé Carlos 8', Maciel 41' e Paulo Jorge 82'; Ricardo Rocha 31')
D. Aves-Nacional, 3-1
(Artur Futre 44', 62', Vítor Manuel 86'; Filipe Anunciação 26' pb)
P. Ferreira-Naval, 1-1
(Edson 44'; Saulo 69')
Marítimo-Sporting, 0-1
(Tello 63')
U.Leiria-Boavista, 0-0
E. Amadora-Belenenses, 1-0
(Jaime 31')
CLASSIFICAÇÃO:
1 - FC Porto 25
2 - Sporting 23
3 - U. Leiria 17
4 - Sp. Braga 17
5 - Marítimo 16
6 - Benfica 16 (menos um jogo)
7 - Naval 16
8 - Nacional 16
9 - P. Ferreira 13
10 - Boavista 11
11 - Belenenses 11 (menos um jogo)
12 - Académica 10
13 - V. Setúbal 9
14 - Beira-Mar 7
15 - E. Amadora 7
16 - Aves 5
