terça-feira, 23 de maio de 2006
Portugal entra mal no Europeu Sub-21
Num municipal de Braga cheio (30.000 pessoas) para apoiar a nossa selecção, Portugal entrou da pior maneira no Europeu de Sub-21. A França conseguiu ser sempre superior à selecção portuguesa e venceu por 1-0.
Portugal até começou bem o jogo, conseguindo atacar perante uma equipa gaulesa que parecia esperar pelo contra-ataque, pressionando muito a todo o campo. Aos 17' a primeira oportunidade de golo pertenceu a Quaresma, num cruzamento\remate que quase surpreendia o guardião francês, que se opôs com excelente defesa. Mas isto foi a única coisa que se viu do ataque português nesta primeira parte..A partir daqui a França atacou bastante e teve uma excelente sequência de hipóteses de golo.
Aos 30' um remate de um jogador francês foi cortado "in extremis" por Rolando, mesmo em cima da linha de golo, e aos 34' foi Sinama-Pongolle a rematar à barra depois de uma excelente desmarcação. Até que aos 40' Briand, um dos melhores elementos franceses deste jogo, fez o golo que iria valer a vitória aos gauleses. Um cruzamento de Faubert foi parar à cabeça de Briand, que a meias com Rolando pôs a bola a embater no poste da baliza portuguesa. Bruno Vale lançou-se muito tarde para a bola e só conseguiu confirmar o golo francês, já que o guardião português é o último a tocar na bola (o site da Uefa atribui mesmo o golo ao guardião). A França tinha agora uma importante vantagem, a 5' do intervalo.
Na 2ª parte pouco mais se viu de ambas as selecções. Agostinho Oliveira lançou Varela ao intervalo para o lugar de Manuel Fernandes, e a selecção portuguesa parecia soltar-se na frente de ataque. Mas o meio-campo continuava muito distante dos avançados e com muito pouca criatividade, raramente se viu Moutinho ou Meireles a subir no terreno para servir os dianteiros. Mas também aqui a França teve mérito, já que com uma forte pressão ao homem que tinha a bola (pressão alta como se tornou moda) não deixava os jogadores portugueses criarem situações de desequilibrio. Situações de golo apenas duas e para Portugal. Aos 51' um bom remate de Nani permitiu ao guardião francês uma vistosa defesa e aos 61' Hugo Almeida cabeçeou por cima da baliza francesa. Dai até final..pouco mais. Lourenço e Diogo Valente ainda entraram na equipa portuguesa mas pouco ou nada acrescentaram.
Portugal até começou bem o jogo, conseguindo atacar perante uma equipa gaulesa que parecia esperar pelo contra-ataque, pressionando muito a todo o campo. Aos 17' a primeira oportunidade de golo pertenceu a Quaresma, num cruzamento\remate que quase surpreendia o guardião francês, que se opôs com excelente defesa. Mas isto foi a única coisa que se viu do ataque português nesta primeira parte..A partir daqui a França atacou bastante e teve uma excelente sequência de hipóteses de golo.
Aos 30' um remate de um jogador francês foi cortado "in extremis" por Rolando, mesmo em cima da linha de golo, e aos 34' foi Sinama-Pongolle a rematar à barra depois de uma excelente desmarcação. Até que aos 40' Briand, um dos melhores elementos franceses deste jogo, fez o golo que iria valer a vitória aos gauleses. Um cruzamento de Faubert foi parar à cabeça de Briand, que a meias com Rolando pôs a bola a embater no poste da baliza portuguesa. Bruno Vale lançou-se muito tarde para a bola e só conseguiu confirmar o golo francês, já que o guardião português é o último a tocar na bola (o site da Uefa atribui mesmo o golo ao guardião). A França tinha agora uma importante vantagem, a 5' do intervalo.Na 2ª parte pouco mais se viu de ambas as selecções. Agostinho Oliveira lançou Varela ao intervalo para o lugar de Manuel Fernandes, e a selecção portuguesa parecia soltar-se na frente de ataque. Mas o meio-campo continuava muito distante dos avançados e com muito pouca criatividade, raramente se viu Moutinho ou Meireles a subir no terreno para servir os dianteiros. Mas também aqui a França teve mérito, já que com uma forte pressão ao homem que tinha a bola (pressão alta como se tornou moda) não deixava os jogadores portugueses criarem situações de desequilibrio. Situações de golo apenas duas e para Portugal. Aos 51' um bom remate de Nani permitiu ao guardião francês uma vistosa defesa e aos 61' Hugo Almeida cabeçeou por cima da baliza francesa. Dai até final..pouco mais. Lourenço e Diogo Valente ainda entraram na equipa portuguesa mas pouco ou nada acrescentaram.
Na selecção portuguesa faltou aquele rasgo de creatividade que costuma aparecer nos nossos jogadores. Quaresma esteve muito bem marcado pela defensiva da França e nunca teve espaço para as suas "diabruras", o mesmo acontecendo com Nani. No meio-campo, Moutinho e Meireles (e na 1ª parte M. Fernandes) pareciam muito perdidos, sem conseguirem fazer a transposição de bola necessária para os companheiros da frente, onde H. Almeida esteve sempre muito sozinho. Varela trouxe outro dinamismo ao ataque, mas também pouco pode fazer. Na defensiva muita segurança, com Zé Castro a mostrar toda a sua classe e Rolando um pouco nervoso. Nas alas, Nélson e Morais estiveram muito apagados, com o benfiquista a subir algumas vezes no relvado mas sem efeito.
Na França é muito complicado destacar um jogador em destaque. Esta equipa gaulesa provou ter um grande conjunto de jogadores, onde o colectivo é o mais importante, e onde o meio-campo é o sector chave. Nunca deixaram respirar os jogadores portugueses, com uma pressão "asfixiante", quase sempre com dois jogadores "em cima" do jogador português que tivesse a bola nos pés. Para se perceber o valor deste meio-campo, basta dizer que Flamini (Arsenal) e Diarra (Chelsea) começaram o jogo no banco...
Depois do jogo, o seleccionador nacional disse que «Defrontámos uma equipa bastante forte. Disse sempre que as equipas eram muito fortes e niveladas, e que um erro ditaria a sorte do vencedor e do vencido. Foi isso que aconteceu», assumiu Agostinho Oliveira.«Perdemos um jogo e temos outros dois pela frente. Enquanto for matematicamente possível, vamos manter e reforçar a nossa fé de que é possível chegar às meias-finais», rematou.
Já a estrela desta selecção, Quaresma, afirmou que tudo é possível. «Temos que assumir que hoje não tivemos nos nossos dias. Trabalhámos, fizemos tudo por tudo mas não fomos felizes. Temos de levantar a cabeça, nada está perdido», afiançou Quaresma, acrescentando: «Construímos jogadas bonitas mas tivemos algum azar. Temos de continuar a trabalhar».
Também com muita atenção a este jogo, por ser o "padrinho" do torneio, Rui Costa comparou esta estreia à que teve lugar em 2004 com a selecção principal.«Não foi a estreia que esperávamos, um pouco à semelhança do que aconteceu no Euro-2004. Mas perdemos o primeiro jogo e depois só parámos na final», lembrou Rui Costa, em declarações à TVI.
«Nada está perdido, temos dois jogos pela frente para seguir para as meias-finais. Está tudo em aberto», acrescentou o médio, avançando com a receita para ultrapassar o desaire deste noite: «O melhor remédio é começar a preparar desde já o próximo jogo. Eles sabem que podem fazer melhor. Tenho grande confiança nesta equipa».
No outro jogo deste grupo A, a Alemanha venceu a Sérvia e Montenegro por 1-0, com um golo de Polanski aos 61' de jogo. Assim, Portugal e Sérvia, derrotados hoje, defrontam-se 5ª Feira, às 19.45 em Barcelos à procura do único resultado que interessa para seguir em frente, a vitória. Alemanha e França defrontam-se no mesmo dia.
Comments:
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a culpa é do Scolari ter deixado lá o moutinho e o quaresma... abaixo o scolari
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: 10:45 da tarde
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