<BLOG DO VALENTE: Boavista soma sexta vitória consecutiva

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Boavista soma sexta vitória consecutiva

O Boavista venceu o Rio Ave por 2-1 e somou a sexta vitória consecutiva, no jogo que abriu a 23.ª jornada da Liga. Os vila-condenses marcaram primeiro (3 m), através de Bruno Mendes; Ricardo Silva igualou aos 40 m e Manuel José sentenciou a partida já em tempo de descontos.

O Boavista prossegue na senda das vitórias (sexta consecutiva), mas não foi fácil a desta noite, frente ao Rio Ave, alcançada já em tempo de descontos, por intermédio do «especialista» em bolas paradas Manuel José e numa altura em que os vila-condenses estavam reduzidos a dez unidades, face à expulsão de Danielson, que viu segundo amarelo (85 m) por travar Paulo Jorge.

O Rio Ave começou bem o jogo, ganhou vários cantos e de um deles nasceu o primeiro golo, por intermédio de Bruno Mendes, de cabeça. Galvanizados, os pupilos de António Sousa fechavam-se bem, desde logo no meio campo, sem abdicar do contra-ataque. O Boavista tentava reagir, mas não encontrava espaços para desenvolver o seu futebol, com João Pinto e companhia vigiados de perto. Até que, aos 13 minutos, o mesmo João Pinto coloca a bola em José Manuel, que dispara à barra da baliza de Mora. Era o primeiro sinal de que a formação axadrezada estava disposta a mudar o rumo do jogo, mas o Rio Ave teimava em não dar espaços, adiando o golo que já se justificava para os axadrezados. Até que, aos 36 minutos, Carlos Brito trocou Paulo Sousa por Paulo Jorge, alargou a frente de ataque da sua equipa e o perigo começou a surgir com mais frequência junto da baliza de Mora. O golo do empate surgiu aos 40 minutos, também em lance de bola parada (livre), por intermédio de Ricardo Silva, de cabeça.

Tudo em aberto para a segunda parte. Com Paulo Jorge e José Manuel bem abertos na frente de ataque, o Boavista passou a exercer pressão alta no último reduto contrário. Valeram aos vila-condenses as boas intervenções do guarda-redes Mora, que por várias vezes negou o golo aos boavisteiros. Apercebendo-se de que a sua equipa estava a perder o meio-campo, António Sousa tratou de refrescar a equipa com as entradas de Delson e Mozer e, assim, «arrefeceu» a pressão do adversário, adiando um resultado que até nem era desagradável para a sua equipa (1-1). Mas a expulsão de Danielson (85 m) não fazia parte da estratégia do técnico do Rio Ave, que foi forçado a abdicar de um avançado (Chidi) em detrimento de um defesa (Idalécio).

Na ponta final, o Boavista voltou a exercer forte pressão e o golo da vitória surgiu em mais um lance de bola parada, já em tempo de descontos. Ao fim e ao cabo, a vitória assenta bem aos axadrezados, que assim ascenderam ao quinto lugar da Liga, ainda que de forma provisória, enquanto o Rio Ave marcou passo na fuga aos lugares de despromoção.

Estádio do Bessa, no Porto

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)

BOAVISTA – William; Manuel José, Ricardo Silva, Cadu e Areias; Paulo Sousa (Paulo Jorge, 36 m), Tiago e Lucas; Fary (Oravec, 67 m), João Pinto e José Manuel (Figueredo, 78 m).

RIO AVE – Mora; José Gomes, Danielson, Bruno Mendes e Milhazes; Niquinha, André Vilas Boas (Mozer, 76 m) e Marquinhos; Ricardo Jorge (Delson, 76 m), Chidi (Idalécio, 87 m) e Evandro.

Ao intervalo: 1-1

Golos: 0-1, Bruno Mendes (3 m); 1-1, Ricardo Silva (40 m); 2-1, Manuel José (90 m).

Resultado final: 2-1

Cartão amarelo a Areias, Milhazes, Ricardo Silva, Cadu, Danielson, José Manuel, Niquinha e Mora.

Cartão vermelho (segundo amarelo) a Danielson (85 m), por travar Paulo Jorge.

Texto : A Bola

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