sábado, 24 de dezembro de 2005
Morreu a «lenda» Lajos Baroti
Lajos Baroti, treinador campeão nacional no Benfica em 1980/81, faleceu hoje, em Budapeste, aos 91 anos. O antigo seleccionador do seu país, presente nos Mundiais de 1958, 1962, 1966 e 1978, venceu ainda a primeira Supertaça portuguesa, referente à época 1979/80.
Com a morte de Lajos Baroti desaparece uma «lenda» do futebol mundial, um homem que disputou, como treinador, 15 jogos em fases finais de Campeonatos do Mundo, apenas superado por outros grandes nomes como o alemão Helmut Shoen, o brasileiro Mário Zagallo, o jugoslavo Bora Milutinovic, o alemão Sepp Herberger, o italiano Enzo Bearzot, o belga Guy This e o brasileiro Carlos Alberto Parreira. Orientou 117 jogos da selecção húngara, tendo levado os magiares à conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960 e no Europeu de futebol de 1964, disputado em Espanha.
Toni, adjunto de Baroti na segunda época do húngaro no Benfica, fez para A BOLA o seu retrato: «É justo que se diga que morreu uma lenda do futebol mundial e que, para além do campeonato ganho no seu primeiro ano no Benfica, deixa uma imagem de humanista muito profunda entre todos os que lidaram com ele de perto.» Toni recorda um pormenor com mais de 25 anos: «Quando estivemos em Madrid, no início da época 1980/81, fui comprar um livro sobre futebol e o mister Baroti, quando me viu com ele na mão, virou-se para mim e perguntou-me se não queria ser seu adjunto. Disse-lhe que não, que queria mesmo é jogar, mas percebi que a minha carreira como jogador tinha chegado ao fim. Ainda fui campeão nacional, disputando o último jogo na Luz com o V. Setúbal, partindo depois, com Baroti, para a minha primeira experiência como adjunto.»
Fonte : A Bola online
Com a morte de Lajos Baroti desaparece uma «lenda» do futebol mundial, um homem que disputou, como treinador, 15 jogos em fases finais de Campeonatos do Mundo, apenas superado por outros grandes nomes como o alemão Helmut Shoen, o brasileiro Mário Zagallo, o jugoslavo Bora Milutinovic, o alemão Sepp Herberger, o italiano Enzo Bearzot, o belga Guy This e o brasileiro Carlos Alberto Parreira. Orientou 117 jogos da selecção húngara, tendo levado os magiares à conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960 e no Europeu de futebol de 1964, disputado em Espanha.
Toni, adjunto de Baroti na segunda época do húngaro no Benfica, fez para A BOLA o seu retrato: «É justo que se diga que morreu uma lenda do futebol mundial e que, para além do campeonato ganho no seu primeiro ano no Benfica, deixa uma imagem de humanista muito profunda entre todos os que lidaram com ele de perto.» Toni recorda um pormenor com mais de 25 anos: «Quando estivemos em Madrid, no início da época 1980/81, fui comprar um livro sobre futebol e o mister Baroti, quando me viu com ele na mão, virou-se para mim e perguntou-me se não queria ser seu adjunto. Disse-lhe que não, que queria mesmo é jogar, mas percebi que a minha carreira como jogador tinha chegado ao fim. Ainda fui campeão nacional, disputando o último jogo na Luz com o V. Setúbal, partindo depois, com Baroti, para a minha primeira experiência como adjunto.»
Fonte : A Bola online